Durante a sessão da CPMI do 8 de janeiro, o senador Jorge Seif se exaltou fortemente contra as tentativas da extrema-esquerda de calar parlamentares e forçar uma votação do relatório da relatora Eliziane Gama, juntamente com uma série de requerimentos escolhidos por ela, em bloco. O senador teve que gritar para ter sua palavra garantida, sob gritos de um deputado que queria impedir a fala de parlamentares regularmente inscritos.
Ao discursar, o senador mostrou uma série de fatos que implicam membros do governo Lula e mostram a necessidade de sua investigação, e questionou o relatório proposto, que reproduz as narrativas criadas pelo próprio governo Lula. O senador questionou como idosos desarmados poderiam promover um golpe de estado, desmontando a narrativa que estava sendo proposta pela extrema-esquerda. O senador disse: “o que ouvimos aqui é quiromancia, futurologia e adivinhação”.
Seif lembrou ainda que a população se preocupa com a escolha dos membros da CPMI, em especial da relatora, apontando que ela já manifestou seu pré-julgamento antes mesmo de seu relatório. O senador acrescentou: “quando ela fala em ‘atos golpistas’, isso foi claramente uma manifestação que anteciparia o relatório dela, e preocupou a todos. Devemos, sim, pedir aos demais poderes que compartilhem suas investigações, para economizar tempo e compreender os fatos que aqui são investigados. E o fato das autoridades pedirem suspeição e afastamento do deputado André Fernandes é meramente manifestação de sentimento de vingança pelo êxito da sua proposição e um clamor por uma investigação que vai confirmar o que a imprensa já noticiou e que todos sabemos: o governo foi permissivo, omisso, irresponsável, conivente com tudo o que ocorreu, com um só objetivo: responsabilizar o presidente Bolsonaro, que se calou por quase 3 meses, que estava a 5 mil km daqui. Exatamente o que a esquerda americana fez em 6 de janeiro”.
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