O senador Flávio Bolsonaro ironizou, da tribuna do senado, o serviço que está sendo feito pelos parlamentares de extrema-esquerda na CPMI do dia 8 de janeiro. O senador afirmou que a primeira oitiva, do ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, está sendo uma “oportunidade ímpar de combater a falsa narrativa que a esquerda quer impor ao Brasil, de golpe”.
Flávio Bolsonaro afirmou que a narrativa de que a PRF teria sido usada em uma suposta tentativa de golpe já está sendo desmascarada, e lamentou a conduta de alguns dos parlamentares, que tentam revirar a vida do depoente ao invés de investigar o que aconteceu no dia 8 de janeiro. O senador lembrou que a extrema-esquerda “tenta impedir a convocação daquele que foi o maior pivô”.
O senador apontou que as atitudes dos parlamentares de extrema-esquerda “mostram qual é o ânimo do governo, de tentar botar pra baixo do tapete a verdade. De tentar imputar ao ex-presidente Jair Bolsonaro alguma responsabilidade. É a CPMI do golpe fake”.
O senador Flávio Bolsonaro tratou ainda de outra narrativa que vem sendo divulgada pela velha imprensa, que atua como parceira da CPMI, a exemplo do que fez na CPI da Pandemia. Ele afirmou que os “vazamentos” do conteúdo do celular do coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, mostram apenas conteúdos selecionados. O senador afirmou que o documento vazado tinha uma parte inicial, com explicações das motivações para as ações propostas”. Flávio Bolsonaro pediu que se dê publicidade ao documento, perguntando: “será que estão tentando esconder isso?”. O senador lembrou ainda que o jurista Ives Gandra Martins relatou que o documento se referia a fatos de 2017 e disse: “não tem absolutamente nada a ver com o que estamos investigando na CPMI”.
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