O deputado federal Marcel Van Hattem participou da manifestação, em Porto Alegre, contra o avanço da tirania e em apoio ao deputado Deltan Dallagnol. Marcel Van Hattem explicou: “estamos juntos para revidarmos a esses ataques à nossa democracia, à nossa liberdade e, principalmente, à nossa justiça. Neste momento, milhares de pessoas estão em Curitiba, com deputados, senadores, ao lado de Deltan Dallagnol, que representa, neste momento, todos os abusos cometidos contra brasileiros: deputados presos, contas em redes sociais censuradas, pessoas injustamente presas ou com tornozeleiras eletrônicas depois do dia 8 de janeiro”.
Marcel Van Hattem lembrou que os brasileiros já vêm se manifestando há 10 anos, e apontou a importância das manifestações populares como as das Diretas Já, do fora Collor, e do Fora Dilma. O deputado lembrou que, há 34 anos, um jovem chinês enfrentou tanques e tornou-se um símbolo do desejo de liberdade. Van Hattem disse: “no dia 4/6/1989, uma imagem chocou o mundo - um jovem, sozinho, tentando impedir o avanço dos tanques da ditadura comunista. Sozinho. E aqui, nós somos centenas de pessoas reunidas. Nós precisamos ter a consciência do poder que nós temos, como teve aquela foto que circulou o mundo e até hoje representa o desejo de liberdade de cada um de nós. Não nos abaixaremos, não desistiremos. Podem tentar fazer o que quiserem. Podem tentar nos perseguir, nos cassar ou até nos botar na cadeia. Jamais desistiremos, porque jamais serão confinadas as nossas ideias de democracia e de defesa da liberdade”. O deputado terminou seu discurso pedindo a saída do presidente, e a multidão respondeu aos gritos de “fora, Lula”.
O deputado Maurício Marcon, que falou em seguida, apontou que “vivemos quase uma guerra santa neste país, onde o mal tenta nos atacar, tenta nos massacrar, e por ele, nós poderíamos sair do nosso país. São lutas que vivemos”. Marcon afirmou: “Não é por causa do Dallagnol. Nós temos ainda pessoas presas do 8 de janeiro, que nem na praça dos 3 poderes estiveram. Nós temos pipoqueiro preso, mendigo preso, tem Uber preso. Então, a justiça não existe mais. Daniel Silveira, que era deputado, eleito democraticamente, pegou 8 anos por afrontar um careca que tenta ser o líder deste país sem nem um voto. Dallagnol, agora, foi cassado”. O deputado alertou: “não podemos deixar que o mal triunfe no nosso país. Recebemos dos nossos país um país democrático e livre. Não podemos entregar aos nossos filhos um país como a Venezuela”.
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como Bárbara, do canal Te Atualizei, e a Folha Política. Toda a receita de mais de 23 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin.
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