Durante sessão da CPMI do 8 de janeiro, o senador Esperidião Amin pediu a inclusão de alguns itens nos requerimentos que tinham sido incluídos pela relatora Eliziane Gama, que tinha deixado de fora alguns documentos específicos. O senador apontou: “eu já previa que haveria algumas omissões”.
Esperidião Amin explicou: “a primeira preocupação é que nós não vamos só investigar eventos, vamos investigar omissões”. Ele lembrou que seu pedido mencionava três relatórios da Abin, além de um inquérito da PGR, que originou o segundo relatório. O senador lembrou que, no primeiro relatório da Abin enviado ao Congresso, o nome do ministro de Lula foi omitido 11 vezes, e, após pedido da PGR, “a Abin teve que mandar o verdadeiro relatório, e nesse relatório constam, 11 vezes, referências ao recebimento pelo ministro do GSI”.
O senador mencionou ainda outro documento, que incluía os responsáveis pelo recebimento de mensagens no Supremo Tribunal Federal e no Tribunal Superior Eleitoral. Ele pediu a quebra de sigilo e explicou: “É o gestor da caixa postal. Do TSE e das polícias legislativas da Câmara e do Senado. Todos esses receberam a mensagem, entre outras, do dia 6 de janeiro, que dizia “há intenção manifesta de invadir o Congresso Nacional””.
Esperidião Amin disse: “a senhora não pode deixar de reconhecer o que está ali na sala ao lado”. Ele lembrou que, em um despacho, o ministro Alexandre de Moraes disse que não cabe sigilo sobre fatos históricos e disse à relatora: “isso é um assunto histórico. Não há como esconder, a não ser que você queira acobertar, no caso, as omissões”.
O senador mencionou ainda frase de Lula, que disse: “alguém abriu a porta”, e concordou, acrescentando: “omissões são tão importantes, e penalmente tão criminosas quanto os atos antidemocráticos”.
A relatora Eliziane Gama defendeu vagamente que, quando um documento fosse requisitado, outros viriam automaticamente, e não explicou por que não incluiu os documentos solicitados por Amin.
A renda deste vídeo e de todos os outros da Folha Política está sendo confiscada a mando do ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, com respaldo e apoio de Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. O ministro Salomão decidiu, de forma monocrática e em um inquérito administrativo, confiscar toda a renda do jornal, a pretexto de impedir a divulgação de discursos que não lhe agradam. Sem a renda, o jornal em breve não poderá mais manter sua estrutura em funcionamento, cumprir seus compromissos financeiros e pagar seus colaboradores. Há quase dois anos, todos os nossos rendimentos são retidos sem qualquer justificativa jurídica. Se você apoia o trabalho da Folha Política e pode ajudar a evitar que o jornal seja fechado, doe qualquer valor à empresa Raposo Fernandes, por meio do PIX cujo QR Code está visível na tela ou por meio do código ajude@folhapolitica.org. Caso não utilize PIX, há a opção de transferência bancária para a conta da empresa Raposo Fernandes disponível na descrição deste vídeo.
Há 10 anos, a Folha Política vem mostrando a realidade da política brasileira e quebrando barreiras do monopólio da informação. Com a sua ajuda, poderá se manter firme e continuar a exercer o seu trabalho. PIX: ajude@folhapolitica.org
Toda a renda gerada pelo nosso jornal desde 1º de julho de 2021 está bloqueada por ordem do TSE. Ajude a Folha Política a continuar o seu trabalho. Doe por meio do PIX: ajude@folhapolitica.org
Depósitos / Transferências (Conta Bancária):
Banco Inter (077)
Agência: 0001
Conta: 10134774-0
Raposo Fernandes Marketing Digital LTDA (Administradora da Folha Política)
CNPJ 20.010.215/0001-09
-
Banco Itaú (341)
Agência: 1571
Conta: 10911-3
Raposo Fernandes Marketing Digital LTDA (Administradora da Folha Política)
CNPJ 20.010.215/0001-09