Durante a sessão da CPMI do dia 8 de janeiro, antes da leitura do plano de trabalho, o deputado petista Rogério Correia apresentou uma questão de ordem pedindo a expulsão do deputado André Fernandes, proponente da CPMI, alegando que Fernandes é investigado em um dos inquéritos políticos do ministro Alexandre de Moraes.
O deputado foi contraditado pelo deputado Filipe Barros, que lembrou que a tentativa de expulsar opositores políticos de CPIs se repete constantemente no Congresso, e já há inúmeras decisões anteriores no sentido de que não se pode desrespeitar a presunção de inocência e privar um parlamentar de suas prerrogativas. Barros lembrou diversos exemplos de participação de parlamentares em CPIs e lembrou ainda que a função de Comissões Parlamentares de Inquérito é investigar e não julgar.
Quando a questão de ordem do petista foi indeferida, os parlamentares de extrema-esquerda iniciaram uma confusão, que perdurou até que o presidente da CPMI mudasse seu julgamento para não conhecer a questão de ordem ao invés de indeferi-la. O deputado André Fernandes disse, pelas redes sociais: “Agora: PT fazendo questão de ordem para me retirar da CPMI do 8 de janeiro por eu estar sendo investigado por Alexandre de Moraes. Não aceitarei!”.
Pouco antes, o senador Esperidião Amin havia questionado como é possível votar um plano de trabalho que ainda não foi apresentado. O senador se opôs a uma decisão do presidente da CPMI e pediu a quebra de sigilo dos inquéritos políticos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, em especial do chamado “inquérito das fake news”.
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como Bárbara, do canal Te Atualizei, e a Folha Política. Toda a receita de mais de 23 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin.
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