O ex-presidente Jair Bolsonaro participou do programa Pânico, da Jovem Pan, quando foi questionado se tem medo de ser preso. Bolsonaro respondeu que, embora não tenha cometido qualquer crime, uma prisão é possível no contexto de arbitrariedades que o Brasil atravessa. O ex-presidente disse: “preso por quê? Só se for na própria arbitrariedade, o que não é novidade aqui no Brasil. Nós temos umas 300 pessoas presas no momento. Eu tenho 3 pessoas ligadas diretamente a mim presas - coronel Cid, capitão Cordeiro e sargento Max. E não cabe prisão preventiva para eles. Tanto é que na época da prisão, o MP foi contrário à prisão”.
O ex-presidente relatou que, na semana passada, houve um novo pedido pela liberdade de seus assessores, e o Ministério Público foi favorável, mas o ministro Alexandre de Moraes negou, alegando que, livres, eles poderiam combinar depoimentos. Bolsonaro disse: “Então, arbitrariedade não nos falta, como no caso do 8 de janeiro, onde se bateu um recorde - mais de 1000 pessoas presas no mesmo dia”.
Bolsonaro ironizou as narrativas de que é necessário buscar “financiadores” dos atos. Ele disse: “ô meu Deus do céu, que financiador? O próprio ministro da Defesa disse que quem fez os atos de vandalismo não foi o nosso pessoal, que nunca tocou fogo em uma lata de lixo, nunca quebrou uma vidraça, ao longo desses anos, desde 2013, quando a direita ia pra rua, o comportamento era simplesmente exemplar, tanto é que os black blocs acabaram até se infiltrando e, com o tempo, ficaram de fora desses movimentos, porque viram que não tinha espaço para eles”.
O ex-presidente retomou: “Prisão por quê? Quem iria dar um golpe? Que golpe é esse, num domingo? Um golpe tem objetivo, tem conspiração, tem a sociedade envolvida, tem FFAA, tem tudo envolvido. O que tinha envolvido nesse 8 de janeiro? Nada!”. Bolsonaro questionou: “E aquela velha pergunta, né? Quem ganhou e quem perdeu com isso? Perdeu a nossa direita. Mas, graças ao conhecimento deles, se mantendo unidos, se informando, nós fomos ganhando força”.
Bolsonaro explicou que cidadãos comuns estão presos e questionou: “tem avô, avó, chefe de família… e se fala em democracia no Brasil? Ah, pelo amor de Deus! Pelo amor de Deus! Isso não é democracia nem aqui nem na China, né?”. O ex-presidente comentou: “mas tudo bem, vai enfrentando esses problemas, serve, isso tudo, como uma vacina para todos nós. O que está em jogo? Não sou eu, não são vocês que estão me entrevistando agora. É o futuro do nosso país. E tem certas coisas que, depois que você ultrapassa aquela linha, você não volta mais”.
O ex-presidente comentou declarações recentes de Lula, que disse ter orgulho de ser chamado de comunista e admitiu que sempre combateu a família e os valores. Bolsonaro acrescentou: “faltou falar da propriedade privada, que é uma grande verdade, que ele nunca teve qualquer amor ou respeito para com a propriedade privada”.
Bolsonaro relatou que, em sua estadia nos Estados Unidos, conversou com muita gente e ouviu relatos de que há muito capital brasileiro indo para lá, e muitos brasileiros comprando propriedades na Flórida, em especial desde o segundo turno das eleições. O ex-presidente comentou: “O povo está com medo. E as ditaduras, né? A ditadura light, agora, aquela democrática, que a gente viu algumas pessoas discutindo sem o devido respeito e profundidade, começa assim! Quando vê, você está amarrado, não consegue fugir mais dela. E o Brasil, infelizmente, está nesse caminho”.
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