Em pronunciamento na CPMI do 8 de Janeiro, o deputado federal Abílio Brunini alfinetou a senadora Eliziane Gama, relatora da Comissão, e apontou como os responsáveis pela segurança dos prédios da Praça dos Três Poderes foram previamente avisados do risco de manifestações violentas, mas prevaricaram.
O parlamentar encetou: “Meu nome é Abilio, um não membro da CPMI, que sempre está presente, ao contrário da advogada do PT e a Relatora, eleito pelo povo de Mato Grosso, exercendo os deveres de um Deputado Federal. Dever meu”.
Neste contexto, Brunini salientou como os responsáveis tiveram informações de maneira antecipada: “Só pro senhor ter ideia, às 10 da manhã do dia 8, tinha no grupo do WhatsApp a informação de que haveria invasão aos prédios públicos, informação vinda da inteligência. E o que eles fizeram? Não informaram a polícia. O que eles fizeram? Não informaram a polícia, para criar as obstruções necessárias. E aí você vê um desvio de atenção. Passa vídeo disso, vídeo daquilo, mas o importante é que, se cinco horas atrás do momento, tivesse o plano certo, nada daquilo tinha ocorrido”.
Nesta toada, o congressista avaliou Cappelli, interventor nomeado por Lula e Flávio Dino, como um “ventríloquo”: “E o senhor disse bem claro: eu nunca vi facilitar tanto, nunca vi facilitar tanto. Facilitaram porque era o que queriam. O ventríloquo tinha interesse nisso! Só pode, só pode!”.
Em outra ocasião, o congressista ressaltou como aliados de Lula preocupam-se em manipular a opinião pública e a mente dos cidadãos com mentiras, narrativas e censura: “O que hoje está tentando se fazer aqui é aquilo que o Lula falou para o ditador: narrativa. Se contar a narrativa correta, as coisas passam. Se contar a narrativa correta, censura a Jovem Pan. Se contar a narrativa correta, censura os Deputados. Se contar a narrativa correta, prende humorista. Se contar a narrativa correta, coloca um pau-mandado do Governo para aqui, durante a CPMI, mudar a verdade dos fatos. Mas o povo não cai nessa narrativa. O povo não cai nessa conversa fiada. O povo está assistindo a cada um de vocês”.
O ataque a cidadãos e empresas privadas, desrespeitando direitos e garantias fundamentais, tem se tornado cada vez mais comum, em CPIs e também nas altas cortes do País. Sem justificativa jurídica, o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, decidiu confiscar a renda de sites e canais conservadores, para destruir empresas privadas das quais discorda. A decisão, que incluiu a Folha Política, confisca todos os rendimentos do jornal, e teve o apoio e aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Há 24 meses, toda a renda do nosso trabalho é retida sem qualquer justificativa jurídica. “Marcar” pessoas e fechar empresas por motivações políticas são atitudes que já foram observadas na História, mas nunca em democracias. Na verdade, são atitudes que só foram observadas nas mais cruéis ditaduras.
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