O deputado federal Maurício Marcon, em sua live semanal, falou sobre as expectativas para a retomada dos trabalhos da CPMI do dia 8 de janeiro após o recesso parlamentar. O deputado explicou que, na próxima sessão, os parlamentares ouvirão o depoimento do ex-diretor da Abin, Saulo Moura da Cunha. Marcon lembrou que a Abin é a agência que comunicou, com antecedência, mais de 40 órgãos do governo de que havia a possibilidade de invasões aos prédios dos três poderes.
Maurício Marcon disse: “esse ex-diretor vai dizer quem ele avisou, quando ele avisou, se teve resposta, se não teve, e a gente vai começar a esclarecer esses atos de omissão, que, para todo mundo que acompanha a CPMI, já ficou muito claro que aconteceram”. O deputado afirmou: “O governo, no meu ponto de vista, premeditou isso, justamente para utilizar como bode expiatório para barrar a questão das armas, para fazer o PL da Censura”.
Marcon explicou: “o governo está avançando em várias frentes para tornar o Brasil a Brazuela”. O deputado mencionou as iniciativas para desarmar a população, características de ditaduras, o controle da informação através do PL da Censura, e a intimidação de opositores políticos, com a ação da Procuradoria-Geral da República.
Maurício Marcon disse: “a gente vive uma transição de democracia, mesmo que frágil, que existia, para uma tentativa de regime autoritário, ditatorial, da esquerda. Todo mundo que acompanha pode ver isso”.
O deputado deu um exemplo: “A gente vê que já não se respeitam as instituições, a lei, pela própria posição do ministro Flávio Dino ao negar que a CPMI tenha acesso às imagens do Ministério da Justiça no dia 8”. Marcon relatou que o STF e o palácio do Planalto já entregaram imagens, e disse: “E agora o Dino quer usar como argumento que ele não tem obrigação de entregar. Ele, sendo ministro da Justiça, sabe que isso é mentira. Talvez esteja tentando ganhar tempo, para “limpar” as imagens, como se fala, porque ele não quer entregar”. O deputado questionou o que pode haver nas imagens e relatou: “Ele sustentou desde o começo que chegou tarde e que os atos já estariam acontecendo. A gente imagina que isso não seja verdade, que ele estava lá desde o começo da tarde, que viu os atos acontecendo, e que vai ficar provado através das imagens que ele nada fez”.
O deputado apontou que, com a quebra de sigilos telemáticos do ministro Flávio Dino, é possível que se mostre se ele fez ligações enquanto estava no ministério. Ele disse: “abrir o sigilo dessas ligações, o que mostraria que foi algo planejado o que aconteceu no dia 8 de janeiro, contando, também, com a inocência de alguns que lá estavam”. Marcon apontou: “foram colocadas, muito provavelmente, ali, pessoas infiltradas. A gente já teve, essa semana, notícias sobre DNAs coletados e nenhum desses está preso, reforçando a ideia de que houve, sim, escolhidos para fazer o quebra-quebra e para fazer o efeito manada”.
Respondendo a um questionamento, o deputado disse: “a gente vai ver medidas judiciais que obriguem, então, Flávio Dino a divulgar essas imagens, que vão provar que ele estava lá antes”.
No contexto atual do Brasil, muitas pessoas estão sendo tratadas como sub-cidadãos, pelo simples motivo de terem manifestado apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Por expressarem suas opiniões, são alvo de CPIs, de inquéritos secretos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, ou são vítimas de medidas arbitrárias como prisões políticas, apreensão de bens, e exposição indevida de dados, entre outras. Para esses “sub-cidadãos”, não há direitos humanos, garantias fundamentais ou devido processo legal.
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