domingo, 16 de julho de 2023

Deputado Prof. Paulo Fernando rebate narrativa de ‘fake news’ e critica ‘silêncio obsequioso’ da OAB face aos abusos de Moraes, do STF


Durante a audiência pública no Senado que ouviu parentes e advogados das pessoas presas em massa a mando do ministro Alexandre de Moraes, o deputado federal Prof. Paulo Fernando respondeu e questionou o representante da Associação Brasileira de Imprensa que, mesmo após ouvir horas de depoimentos e apresentação de provas, ignorou todas as falas e repetiu as narrativas da velha imprensa, menosprezando os direitos de jornalistas perseguidos com a alegação de que alguns jornalistas não mereceriam ser assim considerados, por estarem incluídos em um grupo que sofre acusações genéricas. 

O deputado Prof. Paulo Fernando cumprimentou os advogados presentes e fez uma menção especial ao advogado que defende o cacique Sererê, preso a mando de Moraes. Fernandes ironizou: “não vejo nenhuma ONG que fala dos índios defendendo o direito dele”. 

O deputado rebateu as alegações de “fake news”, lembrando um exemplo em que uma empresa ligada à velha imprensa “checou” falas de Bolsonaro, classificando como “falsa” uma informação verdadeira. Ele lembrou: “eu estou aqui desde 1987. Eu era office boy na Assembleia Nacional Constituinte. O Jair Bolsonaro disse, certa vez, que a bancada do PT, os dezesseis constituintes, não assinou a Constituição. E aí tem aquelas empresas para checar se é fake news ou não. E disse que era fake news do Jair Bolsonaro”. 

Prof. Paulo Fernando lançou um desafio aos espectadores: “Eu desafio você que está nos assistindo agora. Você põe lá no Google e faça essa pergunta, se os 16 constituintes do PT assinaram ou não”. 

O deputado explicou: “Eu tenho o exemplar número 1 da Constituição, e ali não constam os 16 constituintes do PT. Tem o nome, in memoriam, dos deputados e senadores que morreram na Constituinte. Depois, futuramente, eles assinaram, e tem outros exemplares. Mas, se você for aqui na biblioteca da Câmara e do Senado, você vai ver o exemplar número 1 da Constituição, que não é assinado”.

O deputado Prof. Paulo Fernando também questionou a atuação da Ordem dos Advogados do Brasil e o que chamou de “silêncio obsequioso”. Ele comparou a ausência de atuação da Ordem na defesa de prerrogativas de advogados com a atuação nas indicações para as cortes superiores, ironizando: “Aí eles são muito ágeis, muito serelepes”. 

O deputado questionou o representante da velha imprensa: “Eu queria saber do colega da Associação de Imprensa se o Barbosa Lima Sobrinho fosse vivo. Ele foi advogado - de que lado estaria Barbosa Lima Sobrinho? Advogando para quem? Ele foi jornalista - qual seria a posição do Barbosa Lima Sobrinho em relação aos vários jornalistas que estão sendo censurados? E ele foi deputado federal aqui. Com certeza, ele estaria na CPMI do dia 8 de janeiro, defendendo a verdade”. 

Professor Paulo Fernando questionou a ausência de jornalistas da velha imprensa para cobrir a audiência pública e levar aquela informação ao público brasileiro. Ele disse: “eu queria indagar por que não vi nenhuma grande rede de TV aqui cobrindo a audiência de mais de 5 horas. Curioso isso, né? (...) A imprensa está calada”.

O deputado declarou: “a História julgará o presente e, de lá, verificará de que lado nós ficamos. Se do lado da Justiça, da Verdade, ou do arbítrio. E o futuro, ao olhar para o passado, absolverá esses patriotas, enaltecerá o trabalho dos meus colegas advogados e a luta dos familiares. Nós estamos tranquilos com a nossa consciência, cumprindo nosso dever. Não ficamos indiferentes. O nosso partido é o Brasil temente a Deus”.

A censura que vem se intensificando no Brasil atinge unicamente conservadores e já causou o fechamento de alguns veículos de imprensa. Mas a perseguição não se limita à censura e inclui muitas outras medidas, inclusive prisões políticas, devassas, buscas e apreensões, ass*** de reputações, entre outras. 

Grupos monopolísticos e cartéis que se associam com o intuito de barrar informações contrárias ou inconvenientes atuam em conluio com a finalidade de aniquilar qualquer mídia independente, eliminando o contraditório e a possibilidade de um debate público amplo, honesto, abrangendo todos os feixes e singularidades dos mais diversos espectros políticos. Controlando as informações, o cartel midiático brasileiro tenta excluir do debate e, em última instância, da vida pública, os conservadores e os veículos que dão voz a essas pessoas. 

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Anteriormente, a Folha Política teve sua sede invadida e TODOS os seus equipamentos apreendidos, a mando do ministro Alexandre de Moraes. Mesmo assim, a equipe continuou trabalhando como sempre, de domingo a domingo, dia ou noite, para trazer informação sobre os três poderes e romper a espiral do silêncio imposta pela velha imprensa, levando informação de qualidade para todos os cidadãos e defendendo os valores, as pessoas e os fatos excluídos pelo mainstream, como o conservadorismo as propostas de cidadãos e políticos de direita.

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