sexta-feira, 14 de julho de 2023

Flávio Bolsonaro ‘esmaga’ narrativas da velha imprensa: ‘tem pessoas que, se você esfregar a prova na cara, a sua predisposição e o seu preconceito não permitem que ela enxergue a verdade’


Durante a audiência pública que ouviu parentes e advogados das pessoas presas em massa a mando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, o senador Flávio Bolsonaro respondeu ao discurso do representante da Associação Brasileira de Imprensa no Distrito Federal, que havia repetido a narrativa divulgada pela velha imprensa. 

Flávio Bolsonaro foi aplaudido ao dizer: “depois de ouvir durante mais de 4 horas tudo o que ele ouviu, e ainda assim acreditar que essas pessoas queriam dar um golpe, eu chego à conclusão, de verdade, que sabedoria não tem a ver com o tempo que você viveu”. O senador fez uma alusão a problemas de visão e afirmou: “tem pessoas que, se você esfregar a prova na cara, a sua predisposição e o seu preconceito não permitem que ela enxergue a verdade. A verdade. E por que não enxerga de longe? Porque pega retratos, frações de narrativas para formar o seu juízo de valor e agrupar um coro contra aqueles que eles odeiam”. 

O senador enfatizou que o representante da velha imprensa teve, ali, uma experiência de democracia. Ele disse: “E hoje, aqui, o sr. Rollemberg está tendo uma prova de democracia. Porque se, aqui nesta plateia, tivesse jornalistas como o senhor representa, e eu estivesse sentado nessa cadeira, eu já teria sido expulso daqui. Porque nós somos tolerantes, nós somos democratas, nós respeitamos a lei”. 

Flávio Bolsonaro questionou se o representante da velha imprensa podia apresentar algum ato do ex-presidente Jair Bolsonaro que fosse, de fato, contrário à democracia. Ele lembrou que as alegações contra Bolsonaro vinham, principalmente, de declarações do ex-presidente em reação a agressões injustas que sofria. O senador lembrou uma série de exemplos, como a interferência do TSE no Congresso para alterar a votação de uma PEC, e a reunião do ministro Fachin com embaixadores, e interferências diretas no governo, como a proibição de indicar o diretor-geral da Polícia Federal, o súbito julgamento sobre precatórios que obrigava o governo a pagar 70 bilhões do dia para a noite, e apontou que a população assistia a tudo isso e se revoltava. Ele perguntou: “o que o senhor acha que passa no imaginário das pessoas?”. 

O senador questionou a narrativa do representante da velha imprensa, de que haveria uma tentativa de golpe liderada por Bolsonaro. Flávio disse: “se tivesse que ter golpe, Bolsonaro daria quando estava sentado na cadeira. Não dá liga, não tem nexo de causalidade, é impossível. Vai dar golpe de whatsapp, lá dos EUA? É? Nossa, essa modalidade é nova, vai entrar para os anais da história. Nunca vi”. 

O senador comparou com as atitudes tomadas contra o ex-presidente: “golpe teve no whatsapp - tentar impedir a eleição dele restringindo mensagens no Whatsapp. É fácil, diz que é fake news e começa a criminalizar movimentos espontâneos, democráticos, de pessoas que acreditam em alguma coisa, e aí vem alguém, do alto da sabedoria acima da divina, falar o que é certo e o que é errado pra senhora, irmã Ilda, o que a senhora tem que fazer ou não tem que fazer, se a senhora pode orar na frente do batalhão, na frente do Supremo ou na frente do palácio. Essa é a essência da esquerda brasileira: se achar no direito de definir o que é melhor pra você na sua vida ou não, o jeito que você cria o seu filho”.

Flávio Bolsonaro disparou: “hoje, até cantar o hino brasileiro em sala de aula virou discurso de ódio, um “ato antidemocrático””. Ele prosseguiu: “Qual foi a censura que o presidente Bolsonaro implementou no Brasil em 4 anos? Qual foi a censura? Hoje nós estamos vendo. Hoje estamos vendo até tentativa de fechar veículo de comunicação. E a ABI não fala nada. E a ABI não fala nada. Absolutamente nada. Porque deve achar que é uma empresa golpista, uma empresa que está ali para “trabalhar contra a democracia”. A ação do MPF contra essa emissora, a JP, pegou diversos programas da sua grade, como, por exemplo, o programa Liberdade de Expressão para dizer que eles não podem falar o que eles falavam”. O senador foi aplaudido ao comparar a omissão de duas entidades: “Acho que hoje a ABI está no mesmo patamar da OAB. Se a OAB não está fazendo o seu trabalho de defender as prerrogativas de advogados, a ABI não está defendendo jornalistas”.

Após o representante da velha imprensa tentar interrompê-lo, o senador pediu que seu direito de fala fosse respeitado, e comentou: “Minha vida sempre foi de embates ideológicos respeitosos. Às vezes ganhava, às vezes perdia, mas feliz com o que eu fazia. Para hoje eu não ter sequer o direito de debater, porque é capaz de o que eu falei aqui me transformar em réu em algum inquérito de fake news”. Ele explicou que só foi informado que era “investigado” quando quis visitar os presos políticos. 

O senador Flávio Bolsonaro apontou que a ABI não se manifestou sobre as falas de Lula relativizando a democracia, nem tampouco sobre a recepção a ditadores. Ele lembrou que a associação não defende sequer jornalistas. Flávio Bolsonaro disse: “Tem jornalista exilado, jornalista preso, jornalista perseguido. Mas, se o jornalista não fala a língua da esquerda, é bem feito pra ele. Porque, se fosse de esquerda, a ABI estava trabalhando para causar uma comoção ao seu favor. Então, parece que a ABI concorda com a democracia relativa. E aí se acha numa posição de vir defender a democracia. Aqueles que dizem defender a democracia estão usando seus instrumentos para es***”.

O senador mencionou a fala do ministro Luís Roberto Barroso, apontando: “hoje, o que aconteceu na repercussão da fala do ministro Luís Roberto Barroso, é só o grand finale, porque já vem fazendo isso há muito tempo. E muitos de nós acreditando - e eu me incluo - que, em algum momento haveria uma autorregulação por parte do Supremo. “Olha, já deu, ministro tal. Já deu. Passou do ponto. Isso não é constitucional, tá ficando feio”. Mas não acontece nunca! A autocrítica não vem. E ainda tem ministro do Supremo que acha que não pode andar na rua por causa de Bolsonaro. Não tem a humildade de reconhecer que é em função de seus próprios atos que a população, de forma, livre e espontânea, e democraticamente, se manifesta”. 

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