sexta-feira, 7 de julho de 2023

General Girão confronta ‘raias da mais alta demagogia’ e alerta: ‘na hora que a reforma começar a dar chabu, Lula vai dizer: “não é nada meu”’


O deputado federal General Girão alertou, durante a sessão que precedeu a aprovação da reforma tributária de Lula, sobre os riscos de aprovar um texto desconhecido e cheio de lacunas. O deputado lamentou o discurso dos colegas da extrema-esquerda: “muitos colegas ocupam esta tribuna e fazem um discurso que beira as raias da mais alta demagogia. O uso dos pobres como sendo um instrumento de atenção de alguns partidos, especialmente dos partidos da Esquerda, mais especificamente na figura do Presidente atual da República, é lamentável”.

General Girão apontou: “Ninguém nega que o nosso sistema tributário brasileiro é caótico, é injusto. É impossível continuar aceitando esse sistema. Ninguém nega isso daí”. O deputado ponderou que há propostas de reforma tramitando há anos e que a que foi votada prejudica diversos setores, mas foi imposta. Ele disse: “a gente fica lamentando que a demagogia esteja acontecendo aqui e, mais ainda, que a reforma esteja querendo ser passada enfiada goela abaixo”.

O deputado exemplificou com a questão da tributação de produtos da cesta básica, explicando que a própria mídia de esquerda previa aumento de 60%. Ele perguntou: “Com aumento médio de 60% da cesta básica, cadê a prioridade com os pobres? É um discurso demagógico que o PT faz aqui que eu lamento muito. O fazem o PT e os partidos de esquerda que apoiam essa reforma do jeito que ela está”.

General Girão disse: “Nós queremos uma reforma tributária, mas não do jeito que está. Nós queremos mais tempo para discutir a reforma. Nós queremos que a Comissão Especial se dedique a isso, que venhamos aqui para este Plenário com a presença do Secretário da reforma, com a presença do Ministro para apresentar para nós onde é estão as "peninhas". Essa reforma está sendo tocada dizendo que leis complementares vão regulamentar os percentuais de cada setor. Isso não está claro. É muita lei complementar, é muito "poderá". São 26 "poderás" no texto, que só foi disponibilizado pelo Relator praticamente antes de ontem. São muitas condições que não estão claras. Não dá para aprovar uma reforma a toque de caixa, do jeito que está”.

O deputado alertou os colegas: “Na verdade, eu tenho repetido isso e o farei novamente: na hora que a reforma começar a dar chabu, na hora que a que a reforma começar a não dar certo, vai aparecer o Presidente e vai dizer aquilo que ele já dizia antes: "Não é nada meu, é de um amigo meu". Ele falou isso em vários interrogatórios da Lava-Jato. Todo o Brasil e o mundo puderam ver — e ainda podem, porque está gravado. Ele vai dizer: "Não é nada meu". O PT vai dizer: "A reforma não é nossa, a reforma é do Congresso. A reforma não é do Presidente Lula, a reforma é do Congresso"”.

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como Bárbara, do canal Te Atualizei, e a Folha Política. Toda a receita de mais de 24 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. 

Sem a possibilidade de receber a renda de seu trabalho, o jornal corre o risco de fechar. Se você apoia o trabalho da Folha Política e pode ajudar, use o QR Code para a empresa Raposo Fernandes, ou use o código ajude@folhapolitica.org. Caso prefira, há a opção de transferência bancária para a conta da empresa Raposo Fernandes disponível na descrição deste vídeo e no comentário fixado no topo.

Há 10 anos, a Folha Política faz a cobertura da política brasileira, mostrando atos, pronunciamentos e eventos dos três poderes, quebrando a espiral do silêncio imposta pelo cartel de mídia que quer o monopólio da informação. Pix: ajude@folhapolitica.org

Nossa renda está bloqueada por ordem do TSE desde julho de 2021. Ajude a Folha Política a continuar o seu trabalho. Doe por meio do PIX: ajude@folhapolitica.org 
Depósitos / Transferências (Conta Bancária): 
Banco Inter (077)
Agência: 0001
Conta: 10134774-0
Raposo Fernandes Marketing Digital LTDA (Administradora da Folha Política)
CNPJ 20.010.215/0001-09
-
Banco Itaú (341)
Agência: 1571
Conta: 10911-3
Raposo Fernandes Marketing Digital LTDA (Administradora da Folha Política)
CNPJ 20.010.215/0001-09

Comentários
0 Comentários

Nenhum comentário :

Postar um comentário