Durante a audiência pública na Comissão de Segurança Pública do Senado que ouviu familiares e advogados das pessoas que foram presas em massa a mando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, o senador General Hamilton Mourão pediu a palavra para protestar pela ausência da Ordem dos Advogados do Brasil naquela importante sessão.
General Mourão disse: “a ausência de representante da OAB denota que essa entidade tem viés. Eu sou pai de advogada, então eu acho uma vergonha essa entidade, que, em todos os momentos em que houve defesa de direitos humanos, de justiça, no nosso país, se fez presente. Mas agora, parece que as pessoas presas no 8 de janeiro não têm esse direito. As pessoas presas no dia 8 de janeiro, de acordo com essa visão, têm que ser submetidas a processos do séc. 17, séc. 18. Me dá vergonha”.
O senador Girão, por seu turno, relatou que um membro de sua equipe foi pessoalmente à OAB para questionar se eles realmente não compareceriam, e eles sequer responderam. O senador Izalci Lucas também manifestou sua indignação com a ausência da OAB. Ele apontou que a entidade costuma se manifestar e disse que a ausência “demonstra, realmente, a omissão da OAB com relação ao dia 8 de janeiro”.
Ao responder, o senador Eduardo Girão lamentou a falta de bom senso e a perseguição política, e o General Mourão relembrou a prisão de manifestantes em um Congresso da UNE nos anos 60, e comparou a quantidade e a duração das prisões com as prisões em massa de Moraes. Mourão disse: “algo ocorreu na manhã do dia 9 de janeiro. Não existe!”.
Girão lembrou que, quando houve quebradeira e incêndios em ministérios, promovidos pela esquerda, os vândalos não ficaram presos por muito tempo, e comparou com os horrores que continuam sendo observados com os presos políticos do ministro Alexandre de Moraes.
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