Durante transmissão ao vivo do deputado federal Tenente-Coronel Zucco, presidente da CPI do MST, o jornalista Políbio Braga enfatizou a importância da atuação do Congresso Nacional para impor limites aos excessos dos outros poderes. O jornalista afirmou: “noto um desalento muito grande em relação ao que pode ser feito. Eu sempre digo, repetindo Fernando Pessoa, ‘tudo vale a pena se a alma não é pequena’. Muita gente está tão desalentada que parece que nada vale a pena”.
O jornalista afirmou: “esse momento histórico é um momento em que nós temos que prestigiar ao máximo os deputados e senadores que nós elegemos”. Políbio Braga apontou os efeitos de trabalhos como o que vem sendo feito na CPI do MST, mostrando que as invasões de terras pararam após o início da CPI.
Ao apresentar suas considerações finais, o jornalista apontou que os dois assuntos que tinham sido tratados na live - os decretos de desarmamento e o desmonte das escolas cívico-militares - mostram a escalada autoritária do governo Lula. Ele disse: “na verdade, o que está por trás é a tentativa do governo lulopetista de desmontar tudo o que foi construído nos últimos 4 anos em relação à defesa dos nossos valores sociais. É isso que eles estão tentando fazer. E estão fazendo”.
Políbio Braga alertou: “Em relação ao decreto de armas, não vejo muita alternativa para se resolver isso, a não ser através do Congresso Nacional. Bater na porta do Judiciário é bobagem. Hoje nós temos um ‘Eixo do Mal’ constituído pelo Executivo, pelo Judiciário, pela mídia… enfim, por essas elites aí. Por ali não passa nada. A única possibilidade talvez seja o Congresso Nacional. Não sei se aquela ‘bancada da bala’ vai ter gente suficiente para isso, mas apelar para o Judiciário é bobagem. Não vamos levar. A própria mídia dá cobertura para isso”.
O jornalista ponderou: “Agora, em relação às escolas cívico-militares, onde fica mais caracterizada a decisão do governo de partir para esse desmonte dos nossos valores mais caros, pelo menos nós temos uma alternativa, que é essa posição da maioria dos governadores, de manter as escolas cívico-militares, de extração estadual. E, claro, em ambos os casos, precisamos que o Congresso altere esses decretos e estabeleça a lei”.
Políbio Braga apontou ainda que a narrativa apresentada pelo ministro de Lula, Flávio Dino, não se sustenta nos fatos, e ironizou: “aquilo é uma fake news, o Alexandre de Moraes tinha que enquadrar o ministro da Justiça”.
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