Em pronunciamento na CPMI do 8 de Janeiro, o deputado federal Nikolas Ferreira exaltou-se com o grau de manipulação maliciosa do discurso e com a criação de narrativas deturpadas por parte de parlamentares de esquerda na comissão. O congressista avaliou que o Tenente-Coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, é um preso político por ação de Alexandre de Moraes, ministro do STF e presidente do TSE, e denunciou violações a direitos de cidadãos presos por razões políticas.
O parlamentar encetou: “Coronel Cid, o senhor é um preso político (...). Se o seu nome fosse André do Rap, um traf* internacional, o senhor estaria solto. Se o seu nome fosse Sérgio Cabral, condenado a 400 anos por propina e corrupção, o senhor estaria solto. Se fosse Lula da Silva, condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, o senhor estaria solto. Vimos tentativas da esquerda de construir uma narrativa de um possível golpe que nunca aconteceu”.
Nesta toada, Nikolas Ferreira aventou a hipocrisia de deputados que se dizem defensores dos Direitos Humanos e da democracia: “Pessoas injustamente presas estão sendo silenciadas. Onde estão os que falam do respeito à dignidade da pessoa humana, do Estado Democrático de Direito? Quero mostrar a cena de uma mãe há 6 meses em uma cadeia comendo um alimento que um cachorro rejeitaria. Não tendo visitas, encontrando seus filhos com marcas. Como explicar ao filho que tem uma tornozeleira eletrônica porque estava orando, pedindo que algo acontecesse? Isso é um escárnio com o nosso Brasil, que vê uma mãe presa e um traficante solto. Um coronel preso, sendo exposto, chamado de covarde”.
Dessa forma, o deputado advertiu quanto a violações da Constituição Federal, enfatizando a seletividade de investigações da comissão parlamentar de inquérito: “Vocês não moveram um dedo sequer para investigar omissões e quem está sofrendo injustamente. A Constituição está sendo rasgada. Fishing expedition: é a pescaria probatória, algo para tentar emplacar uma narrativa. Que golpe é esse que não tem uma arma, não tem comando das Forças Armadas, não tem ator definido? (...). Recebo pais, mães, avós, avôs chorando em meu gabinete”
Desse modo, Nikolas garantiu: “Enquanto tivermos fôlego, a gente não vai deixar que narrativas fraudulentas, mentirosas, ganhem o coração das pessoas. Essas injustiças serão sanadas aqui nesta Terra ou na vida próxima”.
Há mais de quatro anos, o ministro Alexandre de Moraes conduz, em segredo de justiça, inquéritos políticos direcionados a seus adversários políticos. Em uma espécie de “parceria” com a velha imprensa, “matérias”, “reportagens” e “relatórios” são admitidos como provas, sem questionamento, substituindo a ação do Ministério Público e substituindo os próprios fatos, e servem como base para medidas abusivas, que incluem prisões políticas, buscas e apreensões, bloqueio de contas, censura de veículos de imprensa, censura de cidadãos e parlamentares, bloqueio de redes sociais, entre muitas outras medidas cautelares inventadas pelo ministro.
O mesmo procedimento de aceitar depoimentos de testemunhas suspeitas e interessadas, e tomar suas palavras como verdadeiras, se repete em diversos inquéritos nas Cortes superiores. Esses depoimentos, “relatórios” e “reportagens”, produzidos por pessoas interessadas, embasam medidas extremas contra conservadores, sem qualquer chance de defesa ou acesso ao devido processo legal.
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