Em sessão do plenário, o senador Eduardo Girão convidou para uma audiência pública que ouvirá familiares dos presos políticos, no Senado, na próxima quinta-feira. O senador lembrou que houve um evento, na semana passada, em que foram ouvidos familiares e representantes da associação de familiares dos presos políticos, que expuseram situações terríveis de flagrante injustiça.
O senador comparou os esforços dos familiares para mostrar a verdade com a atuação da CPMI do dia 8 de janeiro, onde os esforços são concentrados em blindar membros do governo federal e expor e humilhar pessoas ligadas ao governo anterior, enquanto tenta construir uma narrativa sobre uma suposta tentativa de “golpe”.
Girão exemplificou: “Amanhã, nós vamos ter mais uma sessão da CPMI. Amanhã, está marcada a oitiva do sr. Tenente-Coronel Mauro Cid, que era ajudante de ordens do governo anterior, e ele vem depois do “fishing expedition”, depois daquela ação equivocada, onde se vai, faz uma busca e apreensão de qualquer coisa”. O senador apontou que, nos depoimentos, pessoas sem qualquer relação com os fatos de 8 de janeiro são questionadas sobre fatos que igualmente não têm nada a ver com o objeto da CPMI. Girão disse: “É mais um atraso de uma CPMI que, claramente, sua cúpula quer blindar o governo. Fica chamando gente que não tem nada a ver, fugindo do escopo da Comissão, que nós, historicamente, sempre foi um instrumento da minoria, da oposição. E foi tomado, foi assaltado por parlamentares que nem sequer assinaram a CPMI. Olha a inversão de valores”.
O senador comparou ainda a atitude dos parlamentares de extrema-esquerda, que são pródigos em acusações graves contra pessoas sem apresentar qualquer indício de sua participação em atos de vandalismo, com as atitudes dos mesmos parlamentares quando os vândalos eram da esquerda. Girão relembrou uma série de indícios da omissão, ou mesmo participação, do governo Lula nos atos do dia 8, e lembrou a importância de não penalizar pessoas inocentes.
O senador afirmou: “Apesar de tudo isso apontar para um aparente domínio das trevas - é o que estamos vivendo - , não podemos desanimar e muito menos desistir. Na próxima quinta-feira, dia 13, estaremos realizando uma grande audiência pública, a partir das 14h00, na CSP, visando continuar dando voz àqueles que são familiares e advogados de verdadeiros presos políticos. Repito: presos políticos típicos de uma ditadura, é o que a gente tem no Brasil. Estarão presentes nessa sessão, além da associação dos parentes, advogados, OAB e defensoria pública. Queremos contribuir para que, em nosso país, a justiça não seja cega, surda, muda e desumana para alguns, enquanto é condescendente com outros. Basta de dois pesos e duas medidas! Basta de perseguição política”.
Os abusos observados contra as pessoas presas em massa em janeiro deste ano são parte de uma série de abusos que vêm ocorrendo há mais de quatro anos, em inquéritos secretos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, contando com a omissão do Senado Federal.
No contexto atual do Brasil, muitas pessoas estão sendo tratadas como sub-cidadãos, pelo simples motivo de terem manifestado apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Por expressarem suas opiniões, são alvo de CPIs, de inquéritos secretos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, ou são vítimas de medidas arbitrárias como prisões políticas, apreensão de bens, e exposição indevida de dados, entre outras.
No chamado ‘inquérito do fim do mundo’, e nos inquéritos dele decorrentes, já houve: prisões políticas sem que houvesse sequer indiciamento das pessoas presas; imposição de uso de tornozeleira eletrônica e ‘prisão domiciliar’ em endereço diferente de onde as pessoas moravam; quebra de sigilo de parlamentares, inclusive de um senador; quebra de sigilos de pessoas e empresas, inclusive de veículos de imprensa; quebra de sigilos do ajudante de ordens do presidente da República; censura de veículos de imprensa e de parlamentares; bloqueio de redes sociais de jornalistas, veículos de imprensa e parlamentares; buscas e apreensões em empresas, residências, residências de familiares, e gabinetes de parlamentares; proibição de contato entre pessoas, que muitas vezes, nem se conhecem; proibição a parlamentares de concederem entrevistas; intervenções no comando de partido político; prisões em massa; entre outras.
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