terça-feira, 4 de julho de 2023

Senador Girão se revolta com adiamento na CPMI: ‘está muito na cara o que estão tentando esconder’


Em entrevista à TV Senado, o senador Eduardo Girão se revoltou com o adiamento de sessões da CPMI do dia 8 de janeiro para atender aos interesses do governo Lula. Girão disse: “Que desculpa interessante que dão pra população, né? “Intensivão” pra Câmara dos Deputados. Meu Deus do céu, a que ponto nós chegamos? As pessoas inocentes podem, lá, esperar mais uma semana, mais tempo”. 

O senador fez chacota da narrativa governista de que houve uma tentativa de golpe, e lembrou que há famílias sofrendo, e acrescentou: “Agora essas pessoas vão ter que esperar uma semana sem trabalhos na CPMI, de um presidente que gosta de flertar com ditadores. Um presidente da República que realizou o Foro de São Paulo, que foi lá, que deu a declaração estapafúrdia de que “democracia é um conceito relativo”. É isso mesmo,  faltou só ele complementar: “o Brasil é uma pseudo-democracia””.

Eduardo Girão prosseguiu: “parece que faz parte do jogo todo. E o brasileiro vai se assustando e, ao mesmo tempo, querendo que esse cenário, que essa Casa revisora da república, às vésperas do seu bicentenário, faça alguma coisa diante dos abusos à Constituição do Brasil”.

O senador lembrou que o governo Lula fez de tudo para impedir a instalação da CPMI e, após não conseguir barrar, a sequestrou, e agora a Comissão se submete aos desígnios do governo. Girão disse: “É isso que a gente está vendo no Brasil: a CPMI, que é um instrumento da Câmara e do Senado, subserviente ao governo Lula. É o Congresso se dobrando ao governo Lula. Agora, os poderosos é que ninguém chama. As imagens do Ministério da Justiça, não bota pra votar. Aquele fotógrafo da Reuters, Adriano Machado, que as imagens vazadas mostram ele quase que fazendo um ensaio fotográfico para quebrar a entrada da sala do presidente da república, esse ninguém quer trazer aqui. Está muito na cara o que estão querendo esconder. Mas nós vamos lutar até o fim”. 

No Brasil atual, a liberdade de manifestação não é reconhecida de forma igual para todos. As manifestações promovidas por partidos de esquerda, sindicatos e coletivos, divulgadas pela velha imprensa e por sites e canais de internet, não estão sujeitas a qualquer investigação sobre seu financiamento ou qualquer questionamento sobre se as ideias que defendem seriam “democráticas” ou “antidemocráticas”. Mesmo quando há cartazes pedindo ditadura, depredação de patrimônio público e privado, ou agressões a políticos e cidadãos, nada disso é considerado um “ato antidemocrático” quando o “ato” é da esquerda.

Nos últimos anos, milhões de pessoas foram às ruas, de forma ordeira, para pedir liberdade e respeito à Constituição, incluindo a liberdade de expressão, a liberdade de culto, a liberdade de ir e vir, entre outras. Essas manifestações pacíficas tornam-se alvo de inquéritos sigilosos, alimentados por “notícias” da velha imprensa, nos quais manifestantes e jornalistas que cobrem as manifestações são perseguidos, presos, censurados, e têm seus bens apreendidos. 

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