No decorrer da audiência pública que ouviu familiares e advogados de presos políticos no Senado, o senador Magno Malta criticou o uso de narrativas por esquerdistas para a perseguição e supressão de opositores. O senador lembrou: “Até a lei diz que você tem de dar ao indivíduo a presunção de inocência, mas eles não querem ouvir. Corta onde dá narrativa. Eu sou negro, sou pai de negra, tenho filha negra, filho adotivo, e estão pedindo o meu mandato e mais 3 anos de cadeia para mim. Se a gente ficar se importando e botar ‘o galho dentro’ com medo disso, e eu não tenho medo, se a gente não enfrentar isso, seremos massacrados e sepultados”.
O senador alertou que a perseguição vem se intensificando: “Daqui a pouco, se falar a palavra ‘Bíblia’, ‘teje preso’. É crime, é um crime contra as Leis de Marx. Marx está se virando no túmulo porque você falou da Bíblia. Ou a gente enfrenta agora…Gente, ou a gente enfrenta agora…Quando você corre de um cachorro, ele corre atrás de você para te morder. Quando você para, ainda que esteja tremendo, ele para. E nós não vamos correr”.
Magno Malta apontou: “Vou sempre respeitar quem discorda de mim, é a regra para poder conviver. Agora, quem quer respeito tem de ter respeito. Isso, nós temos de exigir. É como o desembargador falou: se eu chamar o povo para ir às ruas, sou um incitador”.
O senador conclamou: “Vamos continuar focados. Eles estão perdendo publicidade. Ninguém quer ver. Apelaram. Desrespeitosamente, vieram para a superfície (...). Eu não estou vendo gigante nenhum. Eu só vejo Deus. Quem acha que é o que não é amanhã acorda assustado com aquilo que nunca foi. Se nós perdermos o foco, aí, sim, vamos desandar. Não queremos mudar regime. Queremos um regime com liberdade. Gostaríamos muito de viver um país em que os magistrados pudessem andar na rua. Hoje, o cidadão comum, simples, tem liberdade, mas quem tentou tirar a liberdade dele perdeu a liberdade. Hoje, nossos patriotas estão pagando um preço muito alto e a História há de reconhecer”.
O senador Magno Malta ponderou: “Discordar de ministro, você pode. Dizem que não, mas a Constituição diz que eu posso. Quando sentam para ser sabatinados aqui, parecem um anjo. Quando saem e põem a toga, eles se revelam. Quem sentou aqui foi um personagem. Tenho direito de discordar isso. Sabatinar e ele fez diferente. Vou ficar com medo de dizer que ele mentiu? Não posso desrespeitar ninguém no pessoal”.
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como Bárbara, do canal Te Atualizei, e a Folha Política. Toda a receita de mais de 24 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin.
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