quarta-feira, 26 de julho de 2023

URGENTE: Jornalista Allan Frutuozo, do Vista Pátria, tem prisão confirmada após ser detido pela Polícia Federal, informa advogada


O jornalista Allan Frutuozo, do canal Vista Pátria, informou, pelas redes sociais, que foi detido pela Polícia Federal no aeroporto internacional do Galeão, no Rio de Janeiro. Segundo o jornalista, os policiais federais informaram que haveria um alerta contra ele, mas não havia nenhum mandado de prisão. Frutuozo publicou uma série de postagens informando os eventos conforme aconteciam, e fez uma transmissão ao vivo enquanto aguardava que os policiais decidissem o que fazer. 

Às 14h54min, o perfil Vista Pátria informou: “ATUALIZAÇÃO: O jornalista Allan Frutuozo segue detido na sala da Polícia Federal no aeroporto do Galeão, Rio de Janeiro. O celular do jornalista foi recolhido pela PF, até o momento não existe mandado de prisão”. Por volta das 15h30, a advogada Flávia Ferronato relatou: “A família acabou de me avisar que o Allan Frutuozo foi preso. Eles não têm maiores detalhes. Assim que souber, informo aqui”.

Anteriormente, o perfil havia noticiado: “Nesta quarta-feira (26/7), o jornalista Allan Frutuozo, foi retido pela Polícia Federal no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. O mesmo estava pronto para uma viagem em família. O jornalista se encontra até o momento sem nenhum apontamento na justiça federal e sem mandado de prisão. Entretanto, o Frutuozo foi encaminhado para o sala da polícia federal no aeroporto aonde está aguardando a decisão do ministro Alexandre de Moraes sobre uma possível prisão. Mesmo sem nenhum apontamento na justiça federal e sem mandado de prisão, o jornalista Allan Frutuozo está retido aguardando a decisão do ministro Alexandre de Moraes sobre a sua possível prisão”.

Antes da citada apreensão de seu smartphone, Allan havia publicado: 

“O ministro Alexandre de Moraes decidirá dentre os próximos minutos se dará prosseguimento na minha prisão política. Continuo detido na PF do Galeão Rio de Janeiro. Detalhe, o STF só começa a trabalhar meio-dia, me informou o policial federal. Infelizmente parece que o gabinete do ministro só começa a trabalhar às 13:00. Enquanto isso eu sigo detido. 

Tudo ainda é muito sigiloso. 

URGENTE: Acabaram de explicar o motivo da detenção: Eu fui ANTIDEMOCRÁTICO.

Meus advogados acabaram de chegar, mas nada do gabinete do ministro decidir o que vai fazer comigo. Já são 3 horas de detenção. Continuarei atualizando vcs até quando puder. 

É procedimento típico da prisão política. Eles te detêm, mesmo sem constar nada. Depois ele emitem um mandado, com data retroativa. Tenho endereço fixo, por que nunca foram atrás de mim até agora. É inexplicável essa detenção sem flagrante e sem mandado.

Parece que realmente vão me recolher. 

Não percam a esperança no Brasil.

Eu não tenho foro privilegiado mas estou sendo preso pelo STF por ser antidemocrático”.

Na transmissão ao vivo, o jornalista informou que estava aguardando, com os filhos, que os policiais federais recebessem informações sobre o que deveriam fazer com ele. Segundo Frutuozo, os policiais haviam consultado a 15ª Vara Federal, que seria responsável pelo alerta, e a responsável estaria tentando contato com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. O jornalista se indignou com o surrealismo da situação, com informações conflitantes, e disse: “você acaba se acostumando com a loucura, com a bizarrice”. Ele reiterou: “existia um alerta. Não existia mandado de prisão. Não tem mandado de prisão”. Frutuozo resumiu: “O nome disso é “democracia relativa””. 

A advogada Flavia Ferronato informou: “Sobre o caso do Allan Frutuozo: Acabei de conversar com a mãe dele.  Ela está saindo do aeroporto junto com os filhos do Allan, que estavam indo viajar com o pai. Até agora, ao que parece, não existe nenhum mandado de prisão e ele continua detido no aeroporto. O advogado do Alan já está chegando ao aeroporto para tomar as medidas cabíveis”. Mais tarde, a advogada confirmou a prisão. 

A jornalista Karina Michelin apontou: 

“No Brasil é assim: Quando você for viajar e passar pelo controle da polícia federal, você pode ter a infeliz surpresa de seu nome estar na lista negra do STF. 

E quando isso acontecer (e vai acontecer muito daqui para frente) você não terá acesso aos autos, não terá direito ao contraditório e pior - nem mesmo um advogado poderá te livrar da prisão. 

Essa modalidade de prisão não vale para pe***, ass***, traf*** de drogas, tra*** de seres humanos - vale somente para presos políticos. 

Alguém ainda tem dúvidas que o Brasil está sob o manto da ditadura? 

O regime irá esmagar a todos - sem exceção…”

A cidadã Ingrid Constant Oliveira disse: “Jornalista detido em aeroporto sem mandado de prisão, sem explicação do motivo de estar com sua liberdade de locomoção suprimida e agora com seu celular confiscado. Tempos sombrios que vivemos com ações dessas típicas de ditaduras”.

O perfil Advogados de Direita Brasil publicou uma certidão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, que mostra que não há processos criminais contra o jornalista, e disse: “Mesmo sem nenhum apontamento na justiça federal e sem mandado de prisão, o jornalista Allan Frutuozo está retido aguardando a decisão do ministro Alexandre de Moraes sobre a sua possível prisão”.

O deputado Cabo Gilberto Silva disse: “URGENTE: O jornalista Allan Frutuozo está sendo preso neste momento no Aeroporto do Galeão, Rio de Janeiro”.

O ativista Rodrigo Moller disse: “Allan Frutuozo foi preso, pior de tudo, não tem ninguém para ajudá-lo, por isso tenho dito, tomem cuidado, não existe ninguém para defender direitistas e conservadores, estamos abandonados”.

No contexto atual do Brasil, muitas pessoas estão sendo tratadas como sub-cidadãos, pelo simples motivo de terem manifestado apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. [z6]Por expressarem suas opiniões, são alvo de CPIs, de inquéritos secretos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, ou são vítimas de medidas arbitrárias como prisões políticas, apreensão de bens, e exposição indevida de dados, entre outras. Para esses “sub-cidadãos”, não há direitos humanos, garantias fundamentais ou devido processo legal. 

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