Durante mesa redonda promovida pela Associação dos Familiares e Vítimas do dia 8 de Janeiro (ASFAV), os advogados Robson Dupim e Silvia Giraldelli relataram o impacto que sentiram com as prisões em massa ordenadas pelo ministro Alexandre de Moraes. O casal defende, entre outras pessoas, um jovem autista que permaneceu preso por meses a mando do ministro, após ter sido conduzido do acampamento em frente ao QG de Brasília.
A advogada Silvia Giraldelli disse: “Além do caso do Jean, que nós assistimos - o Brasil viu, o mundo viu o caso do Jean - eu também queria ressaltar a questão vivida na academia da Polícia Federal. (...) Foi algo muito forte, muito impactante. As injustiças que nós vimos ali na Polícia Federal vão ficar na minha mente, no meu coração para sempre, porque nós vimos pessoas inocentes em pânico diante do que estavam vivendo lá”.
A advogada relatou: “Eu chorava compulsivamente depois que nós saímos de lá. Aquelas pessoas nos olhavam pedindo socorro. Aqueles olhares de socorro nos faziam tão impotentes como advogados, porque nós conhecíamos a lei, as prisões eram completamente ilegais, e nós percebemos, naquele momento, que a luta ia ser muito maior. Então, me impactou como profissional e como ser humano”.
A advogada Carolina Siebra relatou outro caso absurdo, em que um casal foi ao QG no dia 9 de setembro de manhã e foi autorizado a entrar, mas, então, foi conduzido à prisão. Siebra disse: “O QG já estava cercado. Ele pediu para entrar, entrou, procurou o carro da mãe, não localizou o carro da mãe, e quando foi sair, o policial do Exército disse “o senhor não pode sair, só pode sair dentro dos ônibus”. Ele e a esposa entraram num ônibus e foram presos. Tem noção da loucura que é isso? É inacreditável”.
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como Bárbara, do canal Te Atualizei, e a Folha Política. Toda a receita de mais de 25 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin.
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