O advogado dr. Jaysson França participou da mesa redonda promovida pela Associação de Vítimas e Familiares de 8 de janeiro (ASFAV) no Dia do Advogado, que tratou do ativismo judicial e do papel dos advogados. O advogado lamentou o abandono dos profissionais que atendem os presos políticos pela OAB, e relatou os problemas que estão sendo enfrentados mesmo após a saída de muitos das penitenciárias. Ele lembrou que não houve crime e, mesmo assim, as pessoas estão sendo submetidas a penas muito mais graves do que se fossem condenadas.
França apontou que os inquéritos têm características absolutamente únicas, exemplificando com medidas cautelares que não são aplicadas em nenhum outro caso. Ele disse: “O que parece nesse processo é que o certo é a exceção. Sinceramente, eu nunca vi tanta coisa errada dentro de um processo”.
Jaysson França relatou os casos de duas senhoras idosas, com mais de 70 anos, que foram presas juntas. Ele disse: “não tem lógica o que aconteceu com elas”. Ele enfatizou que ambas têm a saúde frágil e se emocionou, dizendo: “eu fico até um pouco emocionado de falar, eu até brinco que eu nem sabia que criminalista chorava. Mas aí a gente vê tanta injustiça, e aí a gente chora”.
O advogado contou que chegou a pensar em abandonar a advocacia, e disse: “sinceramente, eu pensei até em desistir da advocacia, tendo em vista todo esse abandono, tendo em vista todo esse contexto. Mas eu não vou. Eu não vou desistir, não. Vou lutar até o fim. Acho que a gente está no caminho certo. A gente está lutando por pessoas que trabalharam por este país, que constituíram famílias”. Ele relatou como sente a dor dos familiares dos presos e disse: “A gente mantém esse vínculo, não só por questão do processo. São pessoas que a gente se vê nelas. E foram pessoas que… muitas delas que nem deveriam estar ali, nem deveriam passar por qualquer questão dessas”.
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como Bárbara, do canal Te Atualizei, e a Folha Política. Toda a receita de mais de 25 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin.
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