Da tribuna da Câmara, o deputado Eli Borges alertou sobre o contexto político brasileiro e o completo descompasso entre o discurso de “unificação da nação” e as condutas efetivas do governo Lula e do Supremo Tribunal Federal. O deputado disse: “eu estou no meu nono mandato, sendo que, aqui em Brasília, estou no meu segundo mandato. E eu ando um pouco assustado com o que percebo no contexto político brasileiro”.
O deputado exemplificou o contraste entre discurso e condutas utilizando os exemplos do agronegócio e das religiões. Eli Borges disse: “Eu sempre ouço da parte do Governo, do Líder do Governo e dos que falam em nome do Governo que ele não quer ter problema com o segmento religioso do Brasil e que ele não quer ter problema com o agronegócio”. Sobre o agronegócio, ele apontou que os recursos anunciados com grande pompa não chegam aos produtores. Sobre as religiões, o deputado listou iniciativas do ministério da Saúde que agridem frontalmente os religiosos.
Eli Borges afirmou: “Além de tudo isso, o Supremo Federal, na figura de 11 Ministros, com raras exceções, sentindo-se deuses com caneta na mão, quer criar no Brasil uma figura interessante: o traficante de pequenas quantidades, aquele camarada que pode portar até 60 gramas de dro**”.
Nesta toada, o congressista salientou: “Essa invasão de competência do Supremo Tribunal Federal no Parlamento brasileiro é um desrespeito à Carta Magna desta Nação! Tribunais em movimento, pessoas que buscavam a liberdade da Nação sendo punidas e presas sem o devido processo legal!”.
O deputado questionou o discurso de Lula: “E aí surge a figura ilustre do Presidente dizendo que quer unir o Brasil. Unir não sei em torno de quê. Respeite a família! Respeite a vida! Não trabalhe a liberação de dr***! Converse! Já tem quase 80 anos! Deixe um legado decente para a Nação brasileira!”.
Ademais, o congressista advertiu: “Ficam o meu registro e o meu protesto. Respeite os Poderes da Nação, mas cada qual no seu quadrado, por favor! Eu tenho direito à livre opinião e a quaisquer palavras e votos. Eu não estou aqui tratando ninguém em detrimento... E eu convido o atual Presidente, os atuais Ministros e os Poderes para uma conversa de gente séria, para unirmos este País”.
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