Durante sessão da CPI do Distrito Federal que investiga os atos do dia 8 de Janeiro, o deputado Pastor Daniel de Castro expôs uma série de fatos que já foram revelados nos depoimentos dados à CPI, que derrubam a narrativa de que um golpe de estado teria sido urdido no acampamento em frente ao QG.
O deputado apresentou uma linha de fatos que ‘desmontam’ a narrativa de que pessoas no acampamento teriam articulado um golpe de Estado e que os eventos do dia 8 seriam a tentativa de perpetrar esse golpe. Ele disse: “não são essas narrativas que vão nos levar ao caminho que nós queremos trilhar para chegar à verdade, que nós queremos. Não adianta. Não adianta querer criar fantasia de golpe de estado. A gente não vai conseguir chegar no final produzindo um documento que a gente precisa produzir para condenar. E a gente precisa condenar, e liberar inocentes que ainda estão presos. Fica aqui esse alerta: esse país está vivendo muito tempo de muita injustiça. E aí vem aqui falar de democracia. Que democracia é essa? Democracia de receber um narcotraficante, um ditador com tapete vermelho no palácio do Planalto?”.
O deputado lembrou que, no dia 7 de janeiro, chegaram dezenas de ônibus a Brasília e apontou: “desmonta a narrativa de que o acampamento era o local onde se planejou um golpe”. Castro ironizou: “iam dar um golpe com estilingue, 150 pessoas”.
Pastor Daniel de Castro comparou o tratamento dado às autoridades como Anderson Torres e o ex-comandante da Polícia Militar, ao tratamento dado ao agente que admitiu ter adulterado relatórios a mando do “general do Lula”. O deputado descartou as teorias da conspiração que buscam associar qualquer questionamento feito por Bolsonaro a “intenções golpistas” e disse: “as narrativas, elas vão se desfazendo. Bolsonaro não criou seguidores doidos, não. Ele ganhou um batalhão de admiradores pelas suas verdades, pela sua honestidade, por não lotear o governo, por preservar valores”.
O deputado fez outras comparações, lembrando que o MST invade propriedades e bloqueia vias sem qualquer consequência, sob aplausos da extrema-esquerda. Ele lembrou ainda que conservadores são perseguidos e punidos por opiniões, mas quando se mostram vídeos de esquerdistas exprimindo as mesmas opiniões, nada acontece. Ele ironizou: “Mas olhem os senhores. Todos nós aqui já assistimos Flávio Dino questionando, senador Randolfe falando contra autoridades que hoje ele aplaude”.
Ao final, após questionamentos, o deputado disse: “Eu li o PAI. Alguém falhou. Nós sabemos. Alguém falhou, e, se não tivesse falhado, não tinha acontecido”.
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