O deputado Zé Trovão discursou durante a audiência pública realizada na Câmara dos Deputados sobre as Prisões Ilegais do 8 de Janeiro, quando relatou aos familiares e advogados dos presos políticos que já passou pelo que eles estão passando, já que os abusos do poder Judiciário vêm ocorrendo há muito tempo. O deputado disse: “posso falar com a maior propriedade do mundo sobre tudo o que está acontecendo”.
Zé Trovão lembrou que foi preso por se manifestar, ficou 51 dias no presídio e 18 meses com tornozeleira eletrônica, com redes sociais bloqueadas. Ele disse: "mas cheguei até aqui. E, para me tirar daqui, vai ter que ser pra cadeia ou pro caixão”. Zé Trovão apontou que, mesmo com o mandato outorgado pelo voto popular, não há garantia de respeito aos direitos e prerrogativas. O deputado disse: “o art. 53, que trata do respeito a esta Casa, já não é respeitado há muito tempo. E falar sobre os patriotas que hoje estão presos, eu me sinto envergonhado”.
O deputado lembrou que não pôde visitar os presos políticos nos presídios, pois foi exigida uma autorização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, para que os parlamentares exerçam suas prerrogativas. Ele disse: “nós, parlamentares, precisamos de autorização para entrar lá. Quer dizer: o Brasil acabou de uma vez por todas. Nós já estamos em um regime de exceção pura e completa. Tem homens e mulheres, que não passam de 11, não chega a 12, que já se tornaram donos da nação”.
O deputado disse: “Nós temos que colocar um ponto de equilíbrio aqui. Ou o Rodrigo Pacheco tome atitudes, como ele tomou ontem lá no plenário do Senado, e diga que a Suprema Corte brasileira está ultrapassando todos os limites legais da Constituição e da lei, ou então nós estaremos todos presos até o fim do ano, e talvez, presos como estão os nossos patriotas, sem o devido processo legal”. O deputado lembrou que as violações se acumulam, como nos casos dos deputados Daniel Silveira e Otoni de Paula, e pediu: “Não digam que nós somos covardes. Nós, infelizmente, não temos poder algum. Nós não estamos servindo nem para esterco de horta. Se nós ficarmos em casa, eu acho que tem muito mais serventia. Porque dentro desta Casa, não temos valor nenhum mais”.
Zé Trovão afirmou: “o Brasil está virando uma bagunça porque a lei que está imperando é a da vontade própria de algumas pessoas deste País. O que nós podemos fazer para salvarmos aqueles que nenhum crime cometeram? Eu mesmo respondo a todos: nada! Mas existe uma casa aqui do nosso lado que pode colocar ordem no Judiciário. E quando essa Casa, como disse Rodrigo Pacheco ontem, presidente do CN, que a Suprema Corte está violando o processo legislativo, e ele for homem, e tiver culhões - que a gente acredita que tem - e colocar uns processos para andar, a gente vai ter um país que vai respeitar o devido processo legal”.
O deputado pediu: “pode nos tratar como se fôssemos do PCC, porque, pelo menos assim, nós vamos ter o direito de sair de uma prisão, de reaver nossos bens. Porque entregaram helicóptero do PCC, mandaram devolver dinheiro para o comando… por quê? Porque a esses eles temem. Mas a este parlamento, ninguém teme mais não. Acabou! Nós somos fantoches que gritamos por socorro todos os dias”.
Zé Trovão pediu o apoio da população, dizendo: “se não entenderem que precisamos deles ao nosso lado, seremos engolidos pelo sistema, sistema corrupto que ajudou Luiz Inácio Lula da Silva a sentar naquela cadeira presidencial, sistema corrupto que tirou o Brasil do seu devido caminho”. O deputado disse: “foram 2 mil pessoas presas. E, se nós não acabarmos com isso de uma vez por todas, e não colocarmos ordem nesse celeiro, nós estamos mortos, enterrados, destruídos”.
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como Bárbara, do canal Te Atualizei, e a Folha Política. Toda a receita de mais de 25 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin.
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