sábado, 26 de agosto de 2023

Deputados questionam Alexandre de Moraes, do STF, após evidência sobre Lula e expõem parcialidade do Judiciário e da velha imprensa: ‘o que vale para um lado tem que valer para o outro’


Da tribuna da Câmara, os deputados Maurício Marcon e Adriana Ventura questionaram a aberta parcialidade com que atuam setores do Judiciário brasileiro, comparando o tratamento concedido a esquerdistas notórios e a conservadores. Os deputados lembraram o ditado ‘pau que dá em Chico dá em Francisco’ e perguntaram se isso viria a ocorrer no Brasil. 

O deputado Maurício Marcon apontou o fato de que Lula utiliza um relógio que recebeu como presente e não registrou, e comparou com a perseguição sofrida por Bolsonaro sob a alegação de ter recebido um relógio. Marcon lembrou que foi publicada uma matéria sobre o relógio de Lula e que o próprio presidente admitiu ter recebido o relógio, e disse: “Eu esperei 2 dias para subir a esta tribuna, Presidente, para ver quais seriam as medidas que Alexandre de Moraes tomaria para abrir uma investigação, colocar a Polícia Federal, a PGR, o armagedon atrás do Presidente Lula, que está com o relógio que — pasmem! — não consta na lista de presentes que ele teria recebido”. O deputado comparou: “O Presidente Bolsonaro vem sendo perseguido por causa — pasmem! — de um relógio também”.

Maurício Marcon disse: “Então, no Brasil, neste momento, pau que dá em Chico não está dando em Francisco”. O deputado acrescentou: “Eu estou aguardando ansiosamente o paladino da democracia Alexandre de Moraes abrir um processo contra Luiz Inácio Lula da Silva. Ou vai fazer que nem está fazendo com o G. Dias? Um olho funciona, o outro não funciona”. 

O deputado afirmou: “Há gente que foi presa no dia 8 de janeiro, que nem na Praça dos Três Poderes estava, mas Alexandre de Moraes, nosso paladino da democracia, botou na cadeia. Enquanto isso, G. Dias, amigaço de Lula de longa data, está solto, sem tornozeleira. Abriu mão de 33 avisos para fazer o Plano Escudo aqui na Praça dos Três Poderes para não haver o que houve no dia 8 de janeiro e segue solto, soltinho da Silva. Eles podem cometer qualquer crime. Nós não podemos nem pensar em fazer algo errado. Aqui fica o meu apelo ao Alexandre de Moraes. Deixem-me dar uma ajuda a ele. Existem reportagens, matérias, documentos. Investigue os outros também, Alexandre de Moraes, senão a sua credibilidade, que quase não existe, vai desaparecer”.

A deputada Adriana Ventura, por seu turno, mencionou o depoimento do “hacker da Vaza Jato” e sua repercussão nos meios da extrema-esquerda. Ela disse: “Este País chegou ao ponto de vangloriar e de achar brilhante o depoimento de um criminoso, de um criminoso que, vamos lembrar, foi condenado a 20 anos de cadeia porque grampeou centenas de autoridades, inclusive Ministros. Uma hora ele é da Esquerda, uma hora ele é da Direita. Eu acho uma aberração o que as pessoas fazem: quando lhes interessa, as pessoas — muitos Deputados inclusive — vangloriam um criminoso”.

A deputada se exaltou: “Chegou-se ao ponto de prenderem 1.500 cidadãos, sem o devido processo legal, um monte de presos políticos sem processo, sem direito à defesa, presos de uma maneira completamente arbitrária — arbitrária! —, e aqui vangloriam bandido, fora os outros bandidos que são soltos, fora o monte de provas anuladas”.

Adriana Ventura questionou: “O que está acontecendo neste País, gente!? O que está acontecendo? Não é possível! Isso não tem nenhuma lógica. O que vale para um lado tem que valer para o outro. Bandido é bandido, seja da Direita, seja da Esquerda. Bandido é bandido, não interessa a maneira como fala. Absurdo é vangloriarem um criminoso e o depoimento de um criminoso, como se fosse a verdade. Que verdade é essa? Que duplo padrão moral é esse?”

A deputada mencionou as acusações feitas a Bolsonaro relativas a joias e lembrou os presentes que Lula manteve, e disse: “É tão vergonhoso esse duplo padrão de ética e de moral: o que vale para um lado — está tudo certo — não vale para o outro; um pode fazer isso, mas o outro não pode. Nós vemos isso acontecer na Justiça, nós vemos isso acontecer em parte da imprensa, nós vemos isso acontecer aqui. Cadê aquele famoso ditado, que o Brasil usa muito: "Pau que bate em Chico bate em Francisco"? O que está acontecendo? Aqui nós vemos dois pesos e 20 medidas. Nós julgamos cada coisa de acordo com o interesse. Quando interessa, beleza. Quando não interessa, é um absurdo”.

A deputada afirmou: “Criminoso é sempre criminoso. Nós não podemos soltar bandido, nós não podemos soltar pessoas que foram condenadas em várias instâncias, por vários órgãos colegiados, nós não podemos anular prova que, na verdade, já tinha sido constituída e considerada porque interessa no momento. São lamentáveis os desmontes que são feitos. O que nós temos que buscar é uma coisa justa. Temos que buscar para o País a regra, a lei que vale para todo mundo. Quem pega joia e presente, seja da Direita, seja da Esquerda, deve receber o mesmo tratamento. Bandidos, criminosos que fazem coisa errada não devem ter credibilidade, não devem ser convidados para jantares, não devem ser descondenados. É esse o país que eu quero e pelo qual luto para as minhas filhas, para as próximas gerações. Que a lei valha para todos”.

Investigações seletivas estão comuns no País. No Supremo Tribunal Federal, o ministro Alexandre de Moraes conduz inquéritos sigilosos contra apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em um desses inquéritos, a sede da Folha Política foi invadida e todos os equipamentos do jornal foram apreendidos. Após a Polícia Federal atestar que não havia motivos para qualquer indiciamento, o inquérito foi arquivado a pedido do Ministério Público, mas o ministro abriu outro inquérito de ofício e compartilhou os dados do inquérito arquivado. Atualmente, a renda do jornal está sendo confiscada a mando do ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, em atitude que foi elogiada pelos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Há mais de 25 meses, toda a renda de jornais, sites e canais conservadores está sendo retida, sem qualquer base legal. 

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