Durante a sessão da CPMI do dia 8 de janeiro que ouvia o ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência, Saulo Moura da Cunha, o deputado federal Eduardo Bolsonaro questionou os rumos que a CPMI pretende tomar, lembrando a necessidade de que a comissão se mantenha digna de respeito.
Antes de iniciar sua fala, o deputado apontou que houve um vazamento criminoso de dados do Coaf, com relatórios que ou não tinham sido solicitados ou iam muito além do que tinha sido solicitado. Eduardo Bolsonaro disse: “isso aí tem que ser investigado. É um escárnio, que a gente tem aqui autoridades arrotando a todo momento as palavras “democracia” e “estado democrático de direito”, que não conseguem preservar os sigilos bancários que não foi pedida a sua quebra”.
O deputado também mencionou a recusa do ministro da Justiça, Flávio Dino, de entregar imagens requisitadas pela comissão, além da configuração de crime de obstrução de justiça, demandando ação por parte da comissão. Eduardo Bolsonaro disse: “na faculdade, aprendi que uma das causas para prisão preventiva é a obstrução de justiça. Por muito menos, o ex-secretário de Segurança Pública, Anderson Torres, foi preso. E ele não tem nenhuma conduta comissiva atrapalhando as investigações. É por isso que a gente tanto reclama de dois pesos e duas medidas”.
Eduardo Bolsonaro lembrou alguns fatos que já estão bem estabelecidos, como a existência de alertas prévios a órgãos do governo federal. Ele disse: “Enquanto o secretário de Segurança Pública foi parar na prisão por meses, aqueles que foram alertados, segundo diz o depoente, ex-diretor da Abin, Saulo Moura da Cunha, mais de 33 alertas e nada fizeram. Não é que nada fizeram, não. Pelo contrário. Tendo 200 pessoas disponíveis para proteger o palácio do Planalto, apenas 30 efetivamente se encontravam no local”.
O deputado afirmou: “se você conectar as peças, você vê claramente o que está acontecendo. E é importante que essa CPMI se mantenha digna de respeito. Como isso se faz? Chamando, aqui, na próxima audiência, pelo menos o GSI Gonçalves Dias. E, na sequência, o ministro da Justiça Flávio Dino. Tem que vir aqui dar explicações. Ora, se qualquer cidadão se nega a entregar à Justiça o seu celular, ele está fazendo obstrução da Justiça. Certamente, a próxima coisa a acontecer com ele será uma prisão preventiva. Agora, o sujeito se sente tão acima do bem e do mal, tão acima da lei, que ele vem aqui… não vou entregar e dane-se. E isso porque essa comissão ainda foi benevolente e dilatou o prazo para que ele entregasse as imagens”.
O deputado alertou sobre as estratégias da esquerda para perseguir e eliminar adversários políticos, apontando semelhanças com a Alemanha nos anos 30. Eduardo Bolsonaro avisou que a esquerda seguirá buscando o desarmamento da população e o controle das redes sociais.
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como Bárbara, do canal Te Atualizei, e a Folha Política. Toda a receita de mais de 25 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin.
Sem a possibilidade de receber a renda de seu trabalho, o jornal corre o risco de fechar. Se você apoia o trabalho da Folha Política e pode ajudar, use o QR Code para a empresa Raposo Fernandes, ou use o código ajude@folhapolitica.org. Caso prefira, há a opção de transferência bancária para a conta da empresa Raposo Fernandes disponível na descrição deste vídeo e no comentário fixado no topo.
Há 10 anos, a Folha Política faz a cobertura da política brasileira, mostrando atos, pronunciamentos e eventos dos três poderes, quebrando a espiral do silêncio imposta pelo cartel de mídia que quer o monopólio da informação. Pix: ajude@folhapolitica.org
Todo o faturamento gerado pela Folha Política desde 1º de julho de 2021 está bloqueado por ordem do TSE. Ajude a Folha Política a continuar o seu trabalho. Doe por meio do
PIX: ajude@folhapolitica.org
Depósitos / Transferências (Conta Bancária):
Banco Inter (077)
Agência: 0001
Conta: 10134774-0
Raposo Fernandes Marketing Digital LTDA (Administradora da Folha Política)
CNPJ 20.010.215/0001-09
-
Banco Itaú (341)
Agência: 1571
Conta: 10911-3
Raposo Fernandes Marketing Digital LTDA (Administradora da Folha Política)
CNPJ 20.010.215/0001-09