quinta-feira, 3 de agosto de 2023

Filha de presos políticos se emociona e chora ao implorar a Moraes que tenha piedade de sua família


A jovem Agnes Gusmão, filha de presos políticos, compareceu à audiência pública sobre as Prisões Ilegais do 8 de Janeiro, realizada na Câmara dos Deputados, e relatou como sua vida foi afetada, assim como a de sua família, com as prisões em massa ordenadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. 

A jovem relatou que seu pai, sua mãe e seu namorado foram presos pelo ministro Alexandre de Moraes e sua mãe só foi libertada recentemente, ficando conhecida de todo o Brasil pelo vídeo do reencontro com os filhos pequenos. Agnes relatou que estava no quinto semestre da faculdade e teve que parar os estudos e o trabalho para cuidar dos irmãos, de 3 e 8 anos, já que ambos os pais estavam presos.

Agnes relatou que o pai chora a cada encontro. Ela disse: “ele que pagava a minha faculdade, ele foi preso e eu não consegui manter a minha faculdade. Onde eu estava morando com meus dois irmãos, a dona da casa pediu a casa nesse período. Foi muito atropelador, a minha vida nesse período, e eu cuidando dos meus irmãos”. Ela contou que, todas as noites, os irmãos perguntavam sobre os pais. 

A jovem relatou que conheceu outras pessoas na mesma situação e que não é o único caso em que ambos os pais ficam presos. Chorando muito, Agnes relatou o sofrimento dos presos com a péssima comida, as péssimas condições e a falta de atendimento médico. E disse: “e a gente não pode fazer nada”. Ela relatou ainda o constrangimento para entrar no presídio e perguntou: “o meu pai não matou, não roubou e ele está preso. Por que ele está preso se ele não fez nada?”

Agnes Gusmão relatou ainda a humilhação da família que não consegue explicar por que o pai ainda está preso, e questionou: “O dia dos pais está chegando. Dia 16 eu vou visitar meu pai lá dentro?”. Ela pediu: “é humilhante isso e eu peço pelo amor de Deus que solte nossos familiares. Mesmo que seja com tornozeleira, mas solte para eles ficarem em casa com a gente”. Ela acrescentou: “eu peço não só por mim, peço por todos. STF, por favor. Dia dos pais está chegando, vai ter saidão e meu pai não pode sair?”. 

Dirigindo-se ao ministro Alexandre de Moraes, ela lembrou que ele também é pai e pediu que liberte seu pai. Ela perguntou: “você tem feito sofrer a minha família. Não está bom?”. 

No Brasil atual, a liberdade de manifestação não é reconhecida de forma igual para todos. As manifestações promovidas por partidos de esquerda, sindicatos e coletivos, divulgadas pela velha imprensa e por sites e canais de internet, não estão sujeitas a qualquer investigação sobre seu financiamento ou qualquer questionamento sobre se as ideias que defendem seriam “democráticas” ou “antidemocráticas”. Mesmo quando há cartazes pedindo ditadura, depredação de patrimônio público e privado, ou agressões a políticos e cidadãos, nada disso é considerado um “ato antidemocrático” quando o “ato” é da esquerda.

Nos últimos anos, milhões de pessoas foram às ruas, de forma ordeira, para pedir liberdade e respeito à Constituição, incluindo a liberdade de expressão, a liberdade de culto, a liberdade de ir e vir, entre outras. Essas manifestações pacíficas tornam-se alvo de inquéritos sigilosos, alimentados por “notícias” da velha imprensa, nos quais manifestantes e jornalistas que cobrem as manifestações são perseguidos, presos, censurados, e têm seus bens apreendidos. 

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