Durante sessão da CPMI do dia 8 de janeiro, que ouve o general Gonçalves Dias, conhecido como “general do Lula”, o deputado Pastor Marco Feliciano questionou o general sobre a narrativa de “golpe de estado” que ele estava repetindo ali. O deputado perguntou: “O povo consegue dar golpe em si mesmo?”.
Como o general se recusou a responder, Feliciano apresentou considerações sobre o poder que o povo efetivamente detém, e lembrando que o povo é anterior ao Estado. Feliciano citou um livro de Sahid Maluf e disse: “O povo, segundo o livro - e isso é fato -, vem antes do Estado. O povo se organizou através de regras e leis, criou suas instituições, a Constituição, e daí, então, a nação Estado. As Forças Armadas, pelo que eu entendi, pelo que eu li, foram criadas antes do Estado-nação pelo seu próprio povo, porque foi através delas que tomamos território, que compramos terras, conquistamos, etc. e tal. Então, o povo criou as Forças Armadas. As Forças Armadas, então, pertencem a quem: ao Estado, ao Executivo, ao Legislativo, ao Judiciário, ou pertencem ao povo? Se o povo é quem paga o salário das Forças Armadas, não seriam as Forças Armadas, então, pertencentes ao povo brasileiro?”
Marco Feliciano lembrou que a CPMI só pôde ser instalada após a divulgação de vídeos que mostravam o general interagindo com invasores no palácio do Planalto, e ironizou a atitude belicosa de G. Dias. Ele disse: “eu fico só imaginando que um general da sua patente, o senhor falou aqui num tom tão bravo e tão alto, e eu acho que isso é marca mesmo dos militares - eu vi o General Mourão um dia dar um bom-dia que me estremeceu por inteiro -, fico imaginando que, se o senhor tivesse dado um grito desse dentro, lá, do Palácio do Planalto, quando aqueles meliantes entraram lá dentro, talvez eles teriam se assustado e saído correndo também, não é? Mas o senhor não o fez”.
O deputado lamentou: “eu termino a minha fala dizendo que esta CPMI vai terminar como ela começou, em nada. Porque nós queríamos aqui saber de fato o que aconteceu naquele dia. O senhor vai entrar para a história como o pivô da CPMI do dia 8 de janeiro, o senhor vai entrar para a história como aquele que representa o maior símbolo de omissão do Governo naquele fatídico 8 de janeiro, que eu não vejo ali como golpistas, eu vejo como brasileiros que estavam desesperados, porque viam que o outro homem, do outro lado, o que ganhou, o que assumiu o Governo, não podia andar no meio da rua, não conseguia juntar 30 pessoas. Para todo lugar a que ele ia, as pessoas tinham que blindá-lo, reuniões eram fechadas, de um candidato a Presidente da República amigo do senhor, inclusive, que já bateu no peito dizendo que tem orgulho de ser comunista”. Feliciano concluiu: “então, esta CPMI vai terminar como começou. Como eu já disse, o relatório já está pronto. E nós não vamos fazer aqui o que deveríamos fazer, que é tirar os inocentes que estão presos lá na Papuda”.
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