sexta-feira, 25 de agosto de 2023

Nikolas Ferreira desafia Flávio Dino em plena CPMI, desmonta ‘narrativa mirabolante’ e reage a plano para destruir Bolsonaro


Durante sessão da CPMI que deveria investigar os atos do dia 8 de janeiro mas estava ouvindo o depoimento de um ex-membro da ajudância de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, o deputado Nikolas Ferreira apontou o absurdo e a covardia da situação, em que um cidadão estava tendo sua vida exposta sem qualquer fundamento, apenas para criar uma narrativa que interesse aos lulistas. 

O deputado disse: “Eu ouvi aqui a Relatora perguntar qual era a idade da sua mãe, sobre o print da sua venda do carro na OLX (...)  Foram machões com o senhor, Sargento Reis, puxando a sua capivara, perguntando sobre transações da sua família, mas, se você puxar a capivara de quem está aqui, é uma coincidência divina. "Deputado do PT [...] contratou a advogada de lobista da Lista de Furnas." "Deputado petista acusado de ter encomendado a Lista de Furnas usou 19,4 mil da venda indenizatória para pagar a consultoria de mulher que defendeu o lobista Nilton Monteiro." "PSDB quer cassar o Deputado [que está aqui] por envolvimento em esquema de fraude de documentos." "Deputado é denunciado por desvio do auxílio-moradia." São muito machões para poder pegar um sargento, numa posição fragilizada, e querer colocar o senhor como criminoso”. 

Nikolas Ferreira perguntou há quanto tempo o depoente está preso, sob qual acusação, e se teve acesso aos autos. Após ouvir as respostas, o deputado apontou: “Então, o senhor basicamente está aqui, e o grande crime em que a esquerda quer que nós aqui acreditemos, Deputados, Senadores, e todo o Brasil, é o de que havia militares, pessoas em volta do Bolsonaro e o próprio Bolsonaro que vendiam joias pra poder financiar os acampamentos golpistas. Isso dá um roteiro de filme mal escrito. Ninguém acredita nisso”.

O deputado questionou: “E aí, por um lado, eles o querem acusar de um crime, de uma opinião privada que o senhor teve. Se foi tolice, se foi uma idiotice, se foi algo errado que o senhor fez de ir pra ali, o senhor mesmo disse que o senhor se arrependeu de estar ali. Agora, a opinião privada do senhor pode ser considerada como um crime?”.

Nikolas Ferreira disse: “Imagine se a gente quebrar o sigilo telemático do Ministro Flávio Dino! Hum... Imagine as opiniões que vão ter ali, hein? As opiniões do Flávio Dino com Lula, a opinião do Lula em uma mensagem com Alexandre de Moraes ou a opinião do Lula com a Dilma, a opinião destes Senadores aqui no seu privado?! Quais opiniões teriam ali? Será que seriam opiniões democráticas ou seriam opiniões autoritárias ou até mesmo em um tom ditatorial? Porque, enquanto eles querem condená-lo por uma opinião privada no seu WhatsApp, o Presidente deles recebe aqui um ditador, e isso pesa menos do que uma mensagem sua privada para um amigo. Essa é a ginástica mental que a esquerda quer trazer aqui”. 

O deputado resumiu: “Hoje é mais um dia em que a esquerda, de fato, utiliza desta CPMI, que gasta dinheiro público, que gasta o nosso tempo, para poder simplesmente emplacar narrativas mirabolantes contra o Presidente Bolsonaro, porque a gente sabe que ele realmente é o pavor da esquerda. É joia, é Coaf, é realmente uma pesca – é o fishing expedition – para poder tentar queimar, para poder tentar desgastar o Presidente no seu entorno, para poder colocar aí como se ele fosse um corrupto, paralelo ao bandido do Lula”. 

O deputado apresentou uma retrospectiva do que já foi demonstrado na CPMI sobre a clara omissão de agentes do governo Lula, que não protegeram os prédios apesar de terem conhecimento prévio do perigo de invasão, e da blindagem que está sendo empreendida a agentes como o “general do Lula”, o chefe da Força Nacional, e o ministro de Lula, Flávio Dino. 

Nikolas fez uma sugestão ao ministro Flávio Dino, contrastando o tratamento que recebe da CPMI com o tratamento dado aos depoentes que foram achacados na Comissão. Ele desafiou: “Ei, Flávio Dino, se o senhor não tem nada a esconder,  já que quer quebrar aqui sigilo telemático das pessoas aqui em atacado, em varejo, eu te desafio a quebrar o seu sigilo telemático entre os dias 1º a 8 de janeiro. Vamos ver se a gente vai encontrar algo? Vamos ver se não há nenhum tipo de mensagem comprometedora também? Porque coloca aí o senhor numa posição muito sensível de conversas privadas, mas será que há conversas privadas do Flávio Dino com relação a isso? Nós aqui, como oposição, fomos até a PGR e deixamos bem claro que essa atitude do Flávio Dino, que inclusive me parece o Presidente do Brasil, jogou o Lula de lado... E, Janja, tome cuidado, porque tem um homem aí bem forte, grande que quer tomar o poder aí do Brasil. O que ele tem a esconder? O que essa CPMI está querendo blindar? É isso que a gente quer descobrir aqui”.

Nenhum agente do governo Lula foi preso, nem teve seu passaporte apreendido, nem suas contas bloqueadas, nem seus bens ou sua renda apreendidos. Essas “medidas cautelares” são reservadas a conservadores, que podem sofrer qualquer uma, ou várias, delas sem qualquer indício de crime, sem direito à defesa, nem acesso ao devido processo legal. Quando aplicadas a conservadores, as “medidas cautelares” podem perdurar pelo tempo que desejar o senhor ministro que determina sua aplicação, ainda que as pessoas não tenham foro privilegiado e não estejam, portanto, sujeitas à jurisdição das cortes superiores. 

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como Bárbara, do canal Te Atualizei, e a Folha Política. Toda a receita de mais de 25 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. 

Sem a possibilidade de receber a renda de seu trabalho, o jornal corre o risco de fechar. Se você apoia o trabalho da Folha Política e pode ajudar, use o QR Code para a empresa Raposo Fernandes, ou use o código ajude@folhapolitica.org. Caso prefira, há a opção de transferência bancária para a conta da empresa Raposo Fernandes disponível na descrição deste vídeo e no comentário fixado no topo.

Há 10 anos, a Folha Política faz a cobertura da política brasileira, mostrando atos, pronunciamentos e eventos dos três poderes, quebrando a espiral do silêncio imposta pelo cartel de mídia que quer o monopólio da informação. Pix: ajude@folhapolitica.org

Toda a renda gerada pelo nosso jornal desde 1º de julho de 2021 está confiscada por ordem do TSE. Ajude a Folha Política a continuar o seu trabalho. Doe por meio do PIX: ajude@folhapolitica.org  

Depósitos / Transferências (Conta Bancária): 

Banco Inter (077)

Agência: 0001

Conta: 10134774-0

Raposo Fernandes Marketing Digital LTDA (Administradora da Folha Política)

CNPJ 20.010.215/0001-09

-

Banco Itaú (341)

Agência: 1571

Conta: 10911-3

Raposo Fernandes Marketing Digital LTDA (Administradora da Folha Política)

CNPJ 20.010.215/0001-09


Comentários
0 Comentários

Nenhum comentário :

Postar um comentário