Um grande grupo de senadores e deputados apresentou uma representação criminal à Procuradoria-Geral da República contra o ministro de Lula, Flávio Dino, por prevaricação e desobediência, por ter se recusado a entregar as imagens do ministério da Justiça à CPMI que investigaria os atos do dia 8 de janeiro.
O senador Jorge Seif fez uma primeira apresentação do caso em uma coletiva de imprensa, quando explicou: “entendemos que está havendo prevaricação por parte do ministro”. O senador explicou que os crimes imputados na representação são os de prevaricação e desobediência, e que há indícios de que se busca ocultar ou manipular evidências. Seif explicou: “entendemos que medidas que estão sendo tomadas pelo ministro estão sabotando as investigações”.
O senador Magno Malta apontou que a atitude do ministro Flávio Dino é um “escárnio” com a CPMI, que tem poderes próprios e não precisa “pedir a bênção a ninguém”. O senador lembrou que o governo Lula “tomou” a CPMI e, no depoimento do fotógrafo Adriano Machado, ficou evidente o motivo dos lulistas se esforçarem tanto para atrapalhar as investigações. Malta lembrou que o fotógrafo relatou que viu a Força Nacional no estacionamento do Ministério da Justiça.
O senador Eduardo Girão, por seu turno, enfatizou que parlamentares de diversos partidos estão apoiando a representação e questionou por que o comando da CPMI e agentes do governo Lula estão trabalhando tanto para blindar algumas autoridades. Girão lembrou que há muitas evidências de que houve omissões graves. O senador disse: “está havendo uma sabotagem, um boicote, e é importante que a população brasileira saiba disso e tire suas próprias conclusões, e que as autoridades sejam punidas, quem está obstruindo a investigação”.
O deputado Nikolas Ferreira lembrou que a CPMI e, em especial, seu presidente, foram desmoralizados pelo desrespeito do ministro de Lula à Comissão. Nikolas apontou a necessidade de fazer uma investigação real e não dar continuidade à investigação seletiva proposta pelos lulistas. O deputado lembrou ainda que pessoas foram presas em massa e estão sujeitas a perseguições, enquanto os lulistas tentam apenas construir sua narrativa.
O deputado Marco Feliciano disse: “apelamos para a consciência do ministro Flávio Dino, já que ele não tem sentimentos”. O deputado lembrou que as dúvidas só aumentam e se consolidam com a evidente conduta de dificultar a investigação.
O deputado André Fernandes, autor do requerimento da CPMI, rebateu a narrativa de que a oposição estaria promovendo um ataque à imprensa ao convocar o fotógrafo que acompanhou e fotografou invasores do palácio do Planalto. O deputado lembrou que a velha imprensa vem aplaudindo e apoiando a perseguição à imprensa conservadora, em especial aos veículos independentes.
O senador Flávio Bolsonaro explicou que o depoimento do fotógrafo explica o medo dos governistas de que a CPMI avance. O senador pediu que se apure a “responsabilidade criminal do ministro da Justiça pela sua prevaricação, sua obstrução de justiça”.
O senador Flávio Bolsonaro fez um alerta aos membros da velha imprensa, mencionando a decisão do Supremo Tribunal Federal que responsabiliza veículos de imprensa por declarações de entrevistados.
O senador afirmou: “quem achava que esses superpoderes, os excessos, não chegariam em todos estão vendo com os próprios olhos. Hoje a população está testemunhando que alguns não têm limite. Rasgam a Constituição se precisar, estabelecem as próprias leis se precisar, tomam decisões sem fundamento, atraem para si investigações que deveriam ser feitas em primeira instância, investigam pessoas que não têm foro por prerrogativa de função… tudo isso sob os aplausos ou a omissão de quem hoje ainda não percebeu que, em algum momento, também vai ser alcançado por esses excessos”.
Flávio Bolsonaro disse: “esse é o ponto a que estamos chegando no Brasil. Imprensa, acorde! Faça sua parte! Denuncie, cobre das autoridades que ajam dentro dos limites constitucionais e legais das suas atribuições. O Brasil virou uma bagunça! A democracia está sendo estu*** por algumas pouquíssimas autoridades. A imprensa vai esperar até quando para denunciar esse tipo de arroubo? Esse, sim, um verdadeiro atentado à democracia!”
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