Ao questionar o hacker Walter Delgatti na CPMI do dia 8 de janeiro, o senador Marcos Rogério lembrou que o depoente fez declarações graves, que deveriam ser alvo de checagem pelos parlamentares antes de aceitá-las alegremente como vinha fazendo a esquerda. O senador apontou que o hacker apresentou duas versões no espaço de poucas horas, sobre seus alegados contatos com o ex-presidente Jair Bolsonaro, e questionou qual deveria valer, ao que o depoente afirmou que permaneceria em silêncio.
O senador foi interrompido ao lembrar que o depoente foi condenado por estelionato, quando o presidente da sessão, Cid Gomes, exigiu que o depoente fosse tratado com respeito, em forte contraste com a atuação da Mesa durante depoimento de pessoas associadas à direita, quando os parlamentares tinham plena liberdade para falar o que quisessem, achacar e avacalhar os depoentes.
Marcos Rogério lembrou que a atuação de Delgatti ajudou a promover a impunidade de pessoas que confessaram crimes graves de corrupção. O senador disse: “e aí a pergunta é, mas serviu ao interesse de alguém? Não, foi uma coisa voluntária. Eu fiz isso por amor ao Brasil, por amor à democracia, por amor à pátria. E isso fez com que todos esses estivessem soltos, tivessem as condições empresariais restabelecidas, e até um ex-Presidente condenado voltar à condição de candidato e Presidente da República”.
O senador comparou: “Aí, agora vem aqui de manhã, fala, demonstra um enredo muito bem ensaiado, muito bem combinado, de que, ‘olha, eu fui contactado’, ‘eu fui contratado’, ‘eu tinha expectativa de valores de salário, de retribuição, e no caso de prisão, eu já tinha lá um indulto programado, falei ao telefone com o ex-Presidente Bolsonaro, estava tudo certo, desde que eu fra*** o resultado eleitoral’. Sem mostrar uma evidência. Sem mostrar uma prova”.
O senador apontou o contraste entre o comportamento do hacker ao ser questionado por parlamentares da esquerda, quando era muito falante, e seu silêncio ao ser questionado por parlamentares de direita. Marcos Rogério disse: “você vem agora, na parte da tarde, quando os Senadores de oposição lhe passam a questionar, e aí, opta pelo silêncio. Não sei se foi o efeito do vídeo que o Deputado André Fernandes apresentou ali, mostrando você declarando voto e pedindo voto para Lula e dizendo que votava 13, que lhe fez mudar de opinião, de repente, porque até então, falava tudo, até o que não perguntavam. Os Deputados da base governista, Senadores, simplesmente começavam com uma frase, e V.Sa. habilmente já complementava. Estava se sentindo em casa, estava se sentindo dentro do seu próprio espaço. Agora não, agora exerce o seu direito constitucional ao silêncio”.
O senador mostrou que os próprios parlamentares lulistas, que passaram a manhã elogiando o hacker, ignoraram as respostas do hacker quando não se adaptaram à sua narrativa. Marcos Rogério ironizou: “os governistas vão dizer: essa parte é desinformação”. Ele acrescentou: “a única parte que serve é a que ataca Bolsonaro, porque eles não têm compromisso com a verdade, têm compromisso com as narrativas. Com as versões”. Marcos Rogério apontou que os lulistas queriam escolher uma parte das declarações e tratar como verdade mas descartar outra, e disse: “eles têm que escolher. Ou acreditam em V. Sa., ou desacreditam totalmente”. O senador acrescentou: “o seu silêncio é mais convincente do que as palavras lançadas para agradar o ouvido dos membros do governo nesta CPI”.
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