terça-feira, 8 de agosto de 2023

Senador Marcos Rogério ridiculariza narrativa de ‘trama golpista’ na CPMI e refuta ações de Moraes, do STF: ‘Isso não é Justiça!’


O senador Marcos Rogério discursou durante a sessão da CPMI do dia 8 de Janeiro que ouve o ex-ministro Anderson Torres, quando ridicularizou as narrativas que vêm sendo repetidas incansavelmente pelos governistas que “tomaram” a Comissão. O senador disse: “ficou evidente o esforço da base governista em acusar o dr. Anderson sem provas, sem evidências, de participar de uma trama golpista”. 

Marcos Rogério afirmou: “Do que foi apurado até agora, eu não vejo evidência nenhuma para lhe imputar crime. Talvez uma triste coincidência com relação a essa viagem. Mas o próprio ex-diretor da Abin que aqui esteve disse aqui, para todos nós ouvirmos que, dias antes, não se tinha a dimensão do que iria acontecer no domingo. Ele mencionou aqui que verificara, à época, o esvaziamento do acampamento. Mas, quando chegou próximo da data, reportou aos grupos que estava vinculados a esse esforço de segurança a possibilidade de se ter manifestações violentas, inclusive com invasão dos prédios públicos”.

O senador apontou as qualidades de Torres à frente do Ministério da Justiça e prosseguiu: “E aqui, mesmo com o esforço dos governistas, não apontaram nenhuma prova de que V. Sa. tenha participado de qualquer ato ou decisão que tenha induzido ou participado dos atos do 8 de janeiro”.  O senador explicou ainda que o plano feito por Torres para lidar com manifestações seria suficiente, e questionou por que não foi aplicado. 

Marcos Rogério afirmou: “eu não vim para defender criminoso. Agora, é preciso separar o joio do trigo. Nem todos que estavam no acampamento cometeram crimes. (...) Os que invadiram, quebraram, depredaram são criminosos. E eu não os defendo. Agora, defendo o estado de direito. Cada um deve responder dentro da sua culpabilidade. Havia pessoas dentro dos prédios que, no momento em que alguns quebravam, estavam tentando impedir que quebrassem. Vai medir com a mesma régua? Vai usar o mesmo açoite? Isso não é justo, isso não é Justiça. Isso não é Justiça!”. 

O senador comparou a conduta dos esquerdistas frente aos opositores com a conduta adotada em outros episódios, em que houve depredação de prédios públicos, com intensa violência. Ele disse: “aí vem pra cá com essa narrativa, com essa ladainha do golpe. Eu não sei por que não atribuem ao que aconteceu em 2017, quando Temer era presidente, aquele movimento dos aliados de Dilma e outros mais, que foram para as ruas manifestar, querendo derrubar o governo Temer. Aí não era golpe? Golpe é o que se faz contra o PT e seus aliados?”. 

Marcos Rogério disse: “Respeitosamente, isso é um discurso fraco, é um discurso pobre, é um discurso que não pára de pé. A quem interessava o que aconteceu no dia 8 de janeiro? Essa pergunta tem que ser feita. Ou alguém em sã consciência, alguém que tem massa encefálica na cabeça, vai imaginar que meia dúzia de gente desarmada, sem organização, sem a força, o aparato do Estado, polícia, vai conseguir dar golpe em algum lugar? É de uma imbecilidade!” 

O senador ridicularizou as narrativas dos governistas, apontando: “tratam as pessoas como ignorantes. Porque quem sustenta a teoria do golpe trata as pessoas como ignorantes. Mas é uma narrativa. E, de uns tempos para cá, isso tem ganhado cada vez mais dimensão no Brasil. Não importam os fatos. Importam as versões. (...) Como você narra o que aconteceu, o contorno que você dá”. 

Marcos Rogério exemplificou com a narrativa de que as pessoas estariam armadas e questionou: “quantas armas foram apreendidas com os que foram presos?”. Ele disse: “falam em armas, falam em poder bélico, mas não encontram as armas”.

O senador disse: “foi grave, e quem cometeu crimes dessa natureza devem pagar. Mas daí a dar a dimensão de golpe, e querer fazer o que estão fazendo com V. Sa., aqui, é algo covarde”.

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