quarta-feira, 30 de agosto de 2023

Senador Plínio reage após órgão do Gov. Lula tentar sabotar ato de CPI e exige respeito ao Parlamento; Seif e Girão denunciam desrespeito de Dino


Durante sessão do plenário do Senado, o senador Plínio Valério pediu a palavra para relatar que a Funai, órgão do governo Lula, está agindo para impedir que a CPI das ONGs faça uma visita técnica a uma área indígena. O senador explicou que, após uma série de requerimentos, às vésperas da viagem, a entidade comunicou ao presidente da CPI que ele não poderia divulgar imagens da diligência da CPI. 

O senador dirigiu-se aos representantes do governo no Senado, senadores Jaques Wagner e Randolfe Rodrigues, e afirmou que não aceitará o desrespeito ao parlamento. Plínio Valério afirmou que embarcará para a reserva em São Gabriel da Cachoeira com ou sem autorização do governo e desafiou-os a impedi-lo. 

Plínio Valério explicou: “estou comunicando ao Senado e aos brasileiros que estão ouvindo agora: se a Funai quer conflito, conflito vai ter”. O senador prosseguiu: “A Funai está confundindo. Eu não pedi permissão para ir. Eu comuniquei que iria. Se estão desrespeitando o Senado, se algum senador concorda com isso, paciência. Eu não concordo”. 

O senador lembrou que a CPI não é uma disputa política entre a extrema-esquerda e seus adversários, e cobrou o senador Jaques Wagner para que comunique à Funai. Plínio Valério afirmou: “nós iremos amanhã, quer queira a Funai, quer não queira. Eu estou senador da República, e quem fala aqui não é apenas o cidadão, é o senador da República. E se algum de vocês aceita esse desaforo, que um órgão do governo queira nos ditar normas… Isto é uma CPI do Senado Federal da República do Brasil. Não é brincadeira, não é uma ciranda. Isso não é brincadeira. Portanto, nós iremos sim. Faremos o nosso trabalho. E, se o governo quer conflito, conflito vai ter”. 

O senador reiterou que a investigação das ONGs que atuam na Amazônia não se trata de um conflito entre direita e esquerda: “é uma nação que ser quer soberana contra um povo que acha que é elite mas aceita ser comandado pelo dinheiro de fora pra dentro. Eu não aceito”. 

Plínio Valério foi aplaudido ao concluir dizendo: “estou simplesmente comunicando ao Brasil e ao Senado: não aceito. Nós iremos, sim. E, se alguém quiser impedir, amanhã estaremos decolando. Quem quiser impedir que apareça, que eu duvido. Porque eu vou embarcar e irei”. 

Os senadores Jorge Seif e Eduardo Girão manifestaram sua solidariedade ao senador Plínio Valério e enfatizaram que os desrespeitos do governo Lula ao parlamento já vêm se acumulando às vistas de todos, em especial na CPMI do dia 8 de janeiro, que vem sendo tratada com verdadeiro deboche pelo ministro de Lula, Flávio Dino, sem que haja qualquer reação por parte dos presidentes do Legislativo. 

O senador Jorge Seif parabenizou a coragem do senador Plínio Valério e disse: “esconder imagem, ocultar, está virando moda”. Ele acrescentou: “se a Funai não quer que as imagens sejam feitas, é porque tem algo a esconder”. 

O senador Eduardo Girão, por seu turno, manifestou solidariedade e mencionou “esse abuso, esse desrespeito flagrante da Funai, do governo Lula, com relação a uma prerrogativa básica da Casa revisora da República, que tem uma CPI para investigar as ONGs. Isso mostra como não se tem o bom senso e não se tem a percepção republicana desses que se dizem democratas. São os “democratas” do Brasil que não permitem que uma CPI vá com uma equipe de TV e faça o trabalho que foi aprovado na Comissão”. 

Girão lembrou que, na CPMI do dia 8, o ministro Flávio Dino, reiteradas vezes, se recusou a entregar as imagens requeridas pela comissão. Ele ironizou o “desaparecimento” das imagens noticiado hoje e disse: “isso é ou não é um desrespeito, um vilipêndio, ao parlamento e aos brasileiros que querem saber a verdade? Mas a máscara está caindo, dos democratas de plantão”. 

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