quinta-feira, 31 de agosto de 2023

Tumulto na CPMI: Rodrigo Valadares detona ‘sumiço’ de Eliziane, aponta 11 mentiras do ‘General do Lula’ e enfrenta: ‘Melancia!’


Já quase ao final do depoimento do chamado “general do Lula” à CPMI do 8 de janeiro, o deputado Rodrigo Valadares iniciou seu discurso questionando sobre o paradeiro da relatora, senadora Eliziane Gama, que não estava presente. O deputado disse: “a tarde inteira a relatora mal apareceu aqui. Eu quero saber como é que uma pessoa vai formar o seu convencimento numa inquirição tão importante, com perguntas tão importantes, se ela nem aqui passou. Uma relatora que mais parecia um advogado de defesa, trabalhou inclusive muito melhor, com todo o respeito, do que a banca”. 

Quando o deputado fez uma pergunta, o general respondeu que não tinha ouvido, e o deputado pediu a reposição de seu tempo, apontando que o general estava “batendo papo”. Valadares, então, leu um tweet do ministro Flávio Dino sobre o exercício do silêncio em interrogatórios, sugerindo que quem escolhe ficar em silêncio busca esconder algo que o compromete. 

Rodrigo Valadares, então, mencionou matéria jornalística que havia mencionado 11 mentiras do general em seu depoimento à Polícia Federal. Ele prosseguiu: “a própria bancada do governo, do Maranhão, acabou com o senhor. E a pergunta que eu quero fazer para o senhor: o senhor tem mais medo de ser preso pelas mentiras ou pela omissão?”. 

O deputado disse: “o senador Flávio Dino se tornou muito grande para ser sacrificado e o senhor, que é um general melancia, está aí com sua gravatinha vermelha para ostentar a sua ideologia, o senhor será sacrificado”. Ao ser interrompido pelos advogados do general, o deputado se exaltou com os advogados e exigiu respeito à CPMI. 

Respondendo ao senador Magno Malta, que disse que o habeas corpus do general mencionava que ele deveria ser tratado com urbanidade, o deputado disse: “eu fiz uma constatação ideológica, apenas. Eu não ofendi a pessoa dele. Eu disse qual a ideologia que ele professava, que está clara. Ponto. O ministro dele, que ele está salvando por ser bode expiatório, é comunista declarado. Eu estou chamando ele de comunista, que ele é. Como boa parte dessa cúpula do Exército, que tá batendo continência para bandido”. 

Nesta toada, o parlamentar concluiu salientando que, em sua perspectiva, o General Gonçalves Dias não representa o Exército Brasileiro: “Esse não é o Exército Brasileiro, o Exército de Caxias. É o Exército que está preocupado em se aposentar, em crescer na carreira servindo café. Por isso que, 7 de setembro, é hashtag Fique em Casa. Ninguém vai prestigiar essa cúpula nefasta e comunista. O senhor, infelizmente, já é um morto-vivo. Sua cabeça já está na bandeja. Cadê a tropa do governo para lhe defender? O senhor já está entregue. A delação está aí. Aproveite”.

No contexto atual do Brasil, muitas pessoas estão sendo tratadas como sub-cidadãos, pelo simples motivo de terem manifestado apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Por expressarem suas opiniões, são alvo de CPIs, de inquéritos secretos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, ou são vítimas de medidas arbitrárias como prisões políticas, apreensão de bens, e exposição indevida de dados, entre outras. 

No chamado ‘inquérito do fim do mundo’, e nos inquéritos dele decorrentes, já houve: prisões políticas sem que houvesse sequer indiciamento das pessoas presas; imposição de uso de tornozeleira eletrônica e ‘prisão domiciliar’ em endereço diferente de onde as pessoas moravam; quebra de sigilo de parlamentares, inclusive de senadores; quebra de sigilos de pessoas e empresas, inclusive de veículos de imprensa; censura de veículos de imprensa e de parlamentares; bloqueio de redes sociais de jornalistas, veículos de imprensa e parlamentares; buscas e apreensões em empresas, residências, residências de familiares, e gabinetes de parlamentares; bloqueio de contas bancárias, inclusive de jornalistas, parlamentares, e pessoas que sequer são investigadas; proibição de contato entre pessoas, que muitas vezes, nem se conhecem; proibição a parlamentares de concederem entrevistas; intervenções no comando de partido político; prisões em massa; confiscos; entre outras. 

A totalidade da renda da Folha Política, assim como de outros canais e sites conservadores, está sendo confiscada a mando do ex-corregedor do TSE, Luís Felipe Salomão, com o apoio e aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Há mais de 10 meses, todos os rendimentos do jornal estão sendo retidos sem justificativa jurídica. Se você apoia o trabalho da Folha Política e pode nos ajudar a continuar nosso trabalho, doe qualquer valor através do Pix, usando o QR Code que está visível na tela, ou com o código ajude@folhapolitica.org

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