Durante a sessão da CPMI do dia 8 de janeiro que ouvia o depoimento do ex-ministro do GSI, general Gonçalves Dias, conhecido como “general do Lula”, o deputado federal Marcel Van Hattem explicou o que já foi revelado pela Comissão sobre a atuação de membros do governo Lula. Ele disse: “Me parece que está muito claro que o que aconteceu no dia 8 de janeiro foi algo que beneficiou o Governo Lula para impedir que houvesse oposição depois, nos moldes daquilo que aconteceu em fevereiro de 1933, na Alemanha naz***, quando botaram fogo no Reichstag e perseguiram depois milhares de opositores ao regime. E ali foi quando o Hit** conseguiu manter o poder com mais força. Todo mundo conhece a história. O General Dias certamente conhece muito bem essa história”.
O deputado dirigiu-se ao depoente e questionou sua disposição em ser utilizado como bode expiatório. Van Hattem disse: “V. Sa. está sendo bode expiatório aqui, enquanto outros aí deveriam estar pagando pelos seus pecados ou crimes muito mais do que o senhor. Eu me refiro, por exemplo, ao Flávio Dino, o Ministro da Justiça”.
Marcel Van Hattem comparou as atitudes de Flávio Dino e de G. Dias: “V. Sa. já concordou há pouco, inclusive, que ele destruiu provas ao passo que o senhor não destruiu provas. Em abril... Veja bem, em abril a CNN teve acesso às imagens do GSI. Foi mais de dois meses depois. Esse papo de 15 dias que apagam as coisas, bobagem. A Relatora, aliás, que muitas vezes faz perguntas nada a ver, é sobre vacina, é sobre joia, nada a ver com o tema daqui, aqui ela foi bastante incisiva nos questionamentos a V. Sa”.
O deputado alertou: “por isso que eu digo que V. Sa. aqui, com certeza, sob o ponto de vista da investigação que está sendo feita, pode estar sendo usado - e, na minha opinião, está sendo utilizado - como bode expiatório. E não se engane, porque, nesses momentos, todos os demais se safarão, e talvez V. Sa. seja o único a pagar, em desproporção, perto da responsabilidade, da omissão e da ação que outros tiveram ao longo desses últimos meses, para, inclusive, encobrir e acabar com as imagens do Ministério da Justiça. É um absurdo isso!”.
Van Hattem concluiu dizendo: “Não importa, Sr. Presidente, que estivesse no contrato. Acontece uma invasão na sua casa, Presidente, a primeira coisa que o senhor vai fazer - ou na casa dos vizinhos - é pedir para preservar todas as imagens, guardá-las; o que me parece que o Ministro Gonçalves Dias fez. Mas Flávio Dino veio aqui, debochou de V. Exa., da Comissão e de todos os Deputados e Senadores, ironizando, dizendo que estava no contrato. Ele, sim, Flávio Dino, precisa pagar pelos seus crimes e precisa ir para a cadeia, assim como tantos outros, não aqueles cuja vida o Senador Randolfe fez questão de estragar, colocando-os na cadeia injustamente, e que agora pagam ainda com tornozeleiras, de forma injusta, pelo não crime que cometeram”.
Após prestar seu depoimento, o “general do Lula” foi para sua casa, livre como sempre esteve, enquanto duas mil pessoas foram presas em massa a mando do ministro Alexandre de Moraes. Centenas dessas pessoas passaram mais de seis meses presas, sem individualização de condutas nem acesso ao devido processo legal. Essas pessoas estão sujeitas a “medidas cautelares” sem paralelo no ordenamento jurídico brasileiro, mesmo sem apresentação de provas de que tenham cometido qualquer crime.
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