Da tribuna da Câmara, o deputado federal Marcel Van Hattem relatou aos colegas como foi a participação do desembargador aposentado Sebastião Coelho no primeiro julgamento de um dos presos do dia 8 de janeiro. O desembargador atuou na defesa do preso e expôs o caráter político do julgamento, denunciando o tribunal de exceção que está ocorrendo.
O deputado Marcel Van Hattem iniciou dizendo: “os homens mais odiados do País, homens e mulheres, estão onde? No Supremo Tribunal Federal. Quem disse isso foi o Desembargador Sebastião Coelho da Silva. E só disse a verdade. Disse aquilo que realmente a população brasileira pensa sobre os Ministros do Supremo Tribunal Federal”.
O deputado lembrou que magistrados, em especial de cortes superiores, não deviam sequer ser objeto de amor ou ódio; deveriam merecer o respeito da população. Van Hattem disse: “Políticos, sim, podem ser amados, podem ser odiados. Infelizmente, às vezes são até idolatrados. Mas, lamentavelmente, em virtude da postura do Supremo Tribunal Federal, os Ministros que lá estão e as Ministras que lá estão são odiados e são considerados pela população brasileira, como bem disse o Desembargador, ex-Desembargador Sebastião Coelho, os mais odiados do País”.
Marcel Van Hattem relatou ainda que o desembargador está sendo perseguido e mostrou o papel da velha imprensa: “Pouco antes do Desembargador, ex-Desembargador, aposentado, portanto, ter feito essa declaração no Pleno do Supremo Tribunal Federal, em defesa de um réu do dia 8 de janeiro, o G1 divulgou que o CNJ abriu uma investigação e a quebra de sigilo bancário do Desembargador aposentado. Não é coincidência que 1 hora antes o G1 publique esta informação. Claro que não! É para tentar desestabilizar um homem de coragem, de firmeza, de princípios, um cidadão como o ex-Desembargador Sebastião Coelho, que nunca fez mal ao País. Pelo contrário, só serviu esta Nação”.
O deputado lembrou que o Parlamento brasileiro vem sendo escanteado e vem aceitando essa situação passivamente. Ele disse: “o Supremo Tribunal Federal continua pisando neste Parlamento, fechando na prática o Congresso Nacional, julgando temas que deveriam ser apenas temas dos Parlamentares que representam a população brasileira e receberam votos dos cidadãos para representá-los e debater os temas”. Ele questionou: “Como vamos permitir, como Congresso Nacional, que o Supremo Tribunal Federal passe por cima de nós? É inadmissível!”
Van Hattem alertou: “se os Senadores não cuidarem, não serão os Ministros do Supremo Tribunal Federal os mais odiados desta Nação por muito tempo mais não. As eleições estão logo ali, e o povo não quer Senadores frouxos que não enfrentem este problema no nosso País, Senadores covardes — não me refiro a todos, há exceções —, mas Senadores covardes que não encaram com responsabilidade como deveriam o seu dever constitucional de fiscalizar o Poder Judiciário, que avança sobre o Senado e também sobre a Câmara dos Deputados e, portanto, avança sobre o povo brasileiro antidemocraticamente, ditatorialmente”.
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