Durante o depoimento da Cabo Marcela Silva à CPMI que deveria investigar os atos do dia 8 de janeiro, o deputado Pastor Marco Feliciano comparou o tratamento dado à depoente ao tratamento concedido a outros policiais militares que já prestaram depoimento à CPMI e mostrou a estratégia utilizada pela extrema-esquerda para blindar o governo federal.
O deputado enfatizou que a oposição vem conseguindo expor a realidade à população que acompanha a CPMI, derrubando a narrativa que o governo tenta impor. Ele apontou: “Não importa como saia o relatório da mão da Relatora, porque nós já sabemos, como eu tenho dito sempre aqui, que o relatório dela já está pronto, nós mostramos a quem era necessário mostrar, ou seja, ao povo brasileiro que, com exceção dos baderneiros que de maneira covarde a agrediram, os nossos irmãos patriotas não são criminosos”.
Feliciano lembrou dezenas de ocasiões em que houve violência por parte da extrema-esquerda, inclusive com invasão e depredação de prédios públicos, e com soldados da Polícia Militar feridos, sem que houvesse punição ou perseguição aos esquerdistas que promoveram essas depredações.
O deputado afirmou: “O que me causa aqui espécie é ver a esquerda, essas pessoas que hoje a estão tratando tão bem aqui, estão tratando-a com uma cordialidade, saber que aí onde V. Sa. estava sentada, outros companheiros da corporação estiveram sentados e não tiveram esse mesmo tratamento. Foram xingados, achincalhados, humilhados. Ou seja, aqui é tudo muito seletivo. Quando você fala algo que a Relatora gosta de ouvir, você é aplaudida. Quando você fala algo que o Governo não gosta de ouvir, aí você é achincalhado e humilhado publicamente. Então, nós temos aqui dois pesos e duas medidas”.
Marco Feliciano apontou que os trabalhos da CPMI estão contaminados pela ação do governo, que “tomou” a Comissão para impor sua narrativa. Ele mencionou a denúncia feita pelo deputado Filipe Barros, que mostra a suspeição da relatora, e disse: “eu ouvi aqui estarrecido a fala do Deputado Filipe. Eu estou aqui consternado. Imagine que há suspeição, sobre a Relatora desse caso, que segundo documentos, enviou um seu chefe de gabinete para falar com uma testemunha, em um ato supostamente combinado. Ou seja, tudo aquilo que eu venho falando em todas as sessões se cumpre. Isso aqui já está contaminado, já está tudo pronto, foi uma missão dada”.
O deputado alertou a depoente sobre a perseguição que está sendo feita a membros da Polícia Militar e sobre a intenção de responsabilizar unicamente a corporação, tirando a culpa do governo federal. Ele disse: “Há um velho ditado, que eu aprendi no interior de São Paulo, que diz que a corda sempre arrebenta pro lado mais fraco, e vai acontecer aqui. A sua instituição está sendo mirada, tem um alvo nas costas da Polícia Militar do Distrito Federal. Estão exonerando aqui, tirando qualquer tipo de crime do Exército, da Força Nacional, e por conta disso, trouxeram a senhora aqui como símbolo de alguém que sofreu agressões”.
Feliciano explicou à depoente que, se o seu testemunho não interessasse à esquerda, ela, como policial, jamais teria a defesa deles. Ele disse: “A sanha do esquerdista é essa. Falam em democracia, mas vivem o contrário dela: querem prender pessoas, querem caçar pessoas, querem caçar Deputados, querem caçar Senadores, qualquer um que entre no caminho deles. Olha só o que fizeram com o Presidente Jair Messias Bolsonaro. A corda vai arrebentar dentro desse relatório da Relatora para dois lados: primeiro, o do Presidente Bolsonaro - isso já está mais do que claro - e, segundo, o da sua instituição. Então, não se engane com essa turma”.
O deputado alertou ainda o presidente da CPMI sobre as consequências de aceitar passivamente o deboche do governo federal e de se sujeitar às ingerências do Supremo Tribunal Federal. Ele lembrou: “Essa CPMI começou contaminada, está contaminada, vai terminar contaminada. Nós aqui acabamos... Só não perdemos tempo, porque, como eu disse no início, nós conseguimos provar para o brasileiro que tudo não passou de uma narrativa da esquerda em tentar colocar na mão ou sobre a cabeça dessas pessoas uma espada de Dâmocles. Querem incriminar inocentes, querem tornar não apenas Bolsonaro mas todos aqueles que o seguem criminosos, simplesmente porque morrem de medo de que algum de nós acabe se destacando e, no futuro, a direita volte a governar este país”.
Dirigindo-se ao deputado Arthur Maia, presidente da Comissão, ele listou momentos e atitudes que desmoralizaram a CPMI e disse: “esta CPMI simplesmente cai em descrédito e dá ao STF, Sr. Presidente, o direito também de nos desmerecer, desconsiderar, desprezar e talvez até anular esta CPMI”.
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