Durante sessão da CPMI que deveria investigar os atos do dia 8 de janeiro, o senador Izalci Lucas apontou a perda de tempo dos parlamentares na Comissão sob o comando dos governistas. O senador lembrou que até mesmo o plano de trabalho da relatora previa apurar as responsabilidades pela invasão dos prédios dos três poderes, inclusive as omissões. Ele disse: “então está muito claro, no plano de trabalho, que um dos itens aqui que seriam apurados seria a omissão, porque é tão grave quanto as ações. Sobre as ações, nós já falamos aqui – acho que é unanimidade, ninguém está passando a mão na cabeça de ninguém –, quem fez tem que pagar por isso individualmente. Agora, quem se omitiu aí também deveria ter sido responsabilizado”.
O senador se exaltou com as blindagens às autoridades que se omitiram, lembrando uma série de fatos que já foram revelados pela CPMI, que mostram que o governo Lula foi alertado com antecedência e deixou de tomar providências que impedissem a invasão dos prédios. Izalci Lucas lembrou ainda a destruição de provas e a revelação de que a relatora teria combinado o depoimento do “general do Lula” através de sua assessoria.
O senador Izalci Lucas lamentou que o comando da CPMI impeça as investigações. Ele disse: “Está aqui no plano de trabalho. Agora, praticamente está encerrando, acho que são duas reuniões próximas aí, porque a outra vai ser aprovação de requerimento. Então, nós temos mais aí uma deliberativa pra votar em bloco os requerimentos... E nós já assistimos a esse filme antes: com certeza, serão todos rejeitados, pelo menos aqueles que querem esclarecer a questão da omissão”.
Izalci Lucas questionou como a CPMI pode aceitar a forma como foi tratada pelo ministro de Lula, Flávio Dino: “O que é isso? Como é que a gente pode aceitar uma coisa dessa? Como a gente pode aceitar alguém que apaga, realmente, propositalmente, as provas do diálogo que ele recebeu da Abin, com Saulo? E fica por isso mesmo, não se apura, de fato, o que aconteceu. Então, é lamentável”.
O senador apontou que mesmo os novos fatos que foram revelados na sessão de hoje não serão levados em consideração. Ele mencionou que o depoente trabalhou para o senador Cid Gomes mas isso não foi considerado pela extrema-esquerda, e ironizou: “Agora, da mesma forma, poderíamos trazer aqui a responsabilidade de outros também. Ora, se é assim, então, será que esse plano começou lá no Governo do Ceará, lá atrás, na época?”.
Izalci comentou: “Então, são coisas absurdas. Será que aquele movimento do 7 de setembro do ano passado, com – sei lá – quase um milhão de pessoas aqui, também estava sendo programado para esse pessoal todo estar aqui? Então, eu lamento muito que a gente não possa chegar – não é? – na verdade, por falta de iniciativa da CPMI, de coisas que foram declaradas aqui claramente da omissão”.
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