domingo, 3 de setembro de 2023

Senador Magno Malta enfrenta Flávio Dino, denuncia ‘tropa’ na CPMI, rebate ‘malabarismo e contorcionismo’ e manda recado: ‘Está pouco se lixando!’


Da tribuna, o senador Magno Malta relatou aos colegas senadores os deboches feitos pelo ministro de Lula, Flávio Dino, à CPMI que deveria investigar o dia 8 de janeiro. O senador disse: “O Ministro Flávio Dino, Ministro da Justiça hoje, tem feito malabarismo, contorcionismo jurídico, jogo de palavras – e ele é muito bom nisso – e colocou uma tropa que o defende, e até hoje não foi à CPMI”.

O senador lembrou que a CPMI, mesmo tomada pelo governo, aprovou a requisição das imagens do Ministério da Justiça, mas o ministro Flávio Dino se recusou a enviá-las e não sofreu nenhuma consequência. Magno Malta apontou: “Tem quase cem câmeras! Existe uma empresa com um contrato que dá manutenção. A lei diz – a lei, que ele tanto conhece, o Juiz Flávio Dino – que tem que se manter guardadas imagens por cinco anos – é o mínimo – e, em havendo sigilo ou gravidade, por 25 anos ou 30 anos – sei lá! –, mas a notícia que recebemos é que foram apagadas, Senador Eduardo. Agora pergunto: como prender pessoas se você não tem as imagens para provar que elas depredaram?”. 

Magno Malta explicou que havia um movimento para jogar a culpa no ex-ministro do GSI, general Gonçalves Dias, e disse: “E o Ministro da Justiça está pouco se lixando, debochando da CPI, debochando do Presidente, e o Arthur Maia tinha que entender isso como uma coisa pessoal”. 

O senador lembrou que, enquanto a CPMI gasta seu tempo sem investigar os fatos do dia 8, inocentes continuam sofrendo punições por crimes inexistentes. Ele disse: “Tem inocentes, tem baderneiros, tem infiltrados. Como saber disso sem imagens? E nós precisamos fazer uma guerra em favor dos inocentes, em favor desses que, de fato, vieram às ruas por não aceitarem esse cerco ideológico que estão fazendo com este país”. 

Magno Malta apontou o caráter vingativo das ações de Lula e conclamou os brasileiros a ficarem em casa no dia 7 de setembro. Ele disse: “nós vamos assistir, de casa, aos generais, dando continência para um ex, para um descondenado, que foi condenado por peculato, lavagem de dinheiro e hoje é o comandante, Chefe do país. E as Forças Armadas vão passar, dando continência. Eu fico com pena só da banda musical, mas, assim mesmo, só dos instrumentos, porque eu sou músico. (...) eu e meu filho especialíssimo, meu anjo, e com minhas netinhas, Ester, que tem seis anos, e Pitunga, que tem três, e que canta o Hino Nacional inteiro, nós vamos fazer um desfile dentro de casa. Minhas filhas são adultas, devem botar também a bandeira na janela e vamos assistir ao desfile das Forças Armadas, dando continência para bandido. Os mesmos líderes que deram continência para Maduro”. 

Após prestar seu depoimento à CPMI, o “general do Lula” foi para sua casa, livre como sempre esteve, enquanto duas mil pessoas foram presas em massa a mando do ministro Alexandre de Moraes. Centenas dessas pessoas passaram mais de seis meses presas, sem individualização de condutas nem acesso ao devido processo legal. Essas pessoas estão sujeitas a “medidas cautelares” sem paralelo no ordenamento jurídico brasileiro, mesmo sem apresentação de provas de que tenham cometido qualquer crime. 

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Anteriormente, a sede da Folha Política foi invadida e todos os equipamentos do jornal foram apreendidos, a mando do ministro Alexandre de Moraes, em inquérito que foi arquivado por falta de indícios de crime. 

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