Durante o depoimento do General Augusto Heleno à CPMI que deveria investigar os atos do dia 8 de janeiro, o senador Jorge Seif Jr pediu desculpas ao General pelas ofensas proferidas pelos parlamentares lulistas. O senador lembrou o histórico de Heleno e disse: “O senhor é um patrimônio brasileiro e ninguém vai lhe tirar isso, porque as palavras de meia dúzia o vento leva, porque não são capazes de chegar ao valor do chulé da sua meia, não têm história, não sabem o que é o Exército, não sabem o que o senhor fez dedicando 45 anos da sua vida. De 1966 a 2011, o senhor se dedicou à pátria amada Brasil. Eu sinto falta aqui de que o senhor esteja devidamente fardado, porque o senhor, sim, deveria vir fardado para honrar o nosso Exército Brasileiro. Teve um outro glúteo flácido que sentou aí, um covarde que traiu a pátria no dia 8 de janeiro, mas o senhor é uma honra, o senhor é um prestígio, o senhor é uma benção de Deus”.
O senador perguntou ao General se mencionar um artigo da Constituição Federal poderia ser considerado um crime, e, quando o General não respondeu, disse: “Eu entendo o seu temor, porque hoje não existe democracia, no Brasil. Nós vivemos uma ditadura”. O senador mencionou a perseguição a jornalistas, dizendo: “Flávio Dino, apagador oficial de câmeras do Ministério da Justiça, porque tinha 280 homens embaixo dele, para ele dar um comando... Se ele fosse um gestor de verdade, um homem responsável, um homem público, de espírito público, ele falaria: "Ei, Ibaneis não deu ordem - tenho 280 homens embaixo de mim -, prenda, controle esses manifestantes". E agora, sabe o que ele falou? Que foi criado o ministério da verdade, pelo Bessias. Sabem o Bessias? Foi criado o ministério da verdade. Aí falaram pela reclamação de um jornalista, ou seja, liberdade de expressão lixo, art. 5º da Constituição lixo, art. 220 da Constituição, General Heleno, lixo! Agora, vão mandar a Polícia Federal, tuíte de Flávio Dino. Vão mandar a Polícia Federal por crime de fake news. Não há crime se não há lei anterior que o defina. Agora, querem prender o jornalista porque ele reclamou que foram mortas pessoas no Rio Grande do Sul pelas barragens mal construídas, que abriram ou que fecharam comportas. Essa é a democracia em que nós vivemos”.
Seif ridicularizou a narrativa de “golpe” propalada pelos lulistas na Comissão, lembrando que o General Augusto Heleno poderia ter utilizado as Forças Armadas se tivesse qualquer intenção desse tipo. Ele disse: “Se o senhor quisesse, o senhor faria o tal do golpe.
Eu estudo um pouco de golpes militares por todo o mundo: Panamá, Vietnã, Bolívia, Cuba, Venezuela e tantos outros, Camboja. Já estudei vários. E eu vou lhe fazer agora a pergunta, General: [z5] o senhor já viu golpe de Estado sem liderança, sem líder, sem um cara que levantasse a espada e "pelos poderes de Grayskull!" ou então "independência ou morte!", "pelo Caxias!"? O senhor já viu algum golpe militar sem líder? Não viu. Não precisa nem me responder. O senhor já viu golpe militar sem uma atiradeira ou uma arma de chumbinho ou um Nerf? Não. Quanto mais sem arma de fogo”.
O senador voltou a pedir desculpas ao General pelas ofensas proferidas pelos lulistas e disse: “o senhor serviu ao nosso país, e hoje ainda tem que ser ofendido por um monte de pirralho, ignorante, comunista que presta continência para Maduro”. Ele ridicularizou os colegas que reclamam por serem cobrados pelo povo e comparou: “tem gente aqui que fala: "Ai, estou sendo ofendido"; "ai, sou humilhado"; "ai, não posso sair pela saída aqui do aeroporto de Brasília, que sou xingado. Tenho que sair pelo terminal de carga”. O senhor sai pela frente. O senhor orgulha o Brasil. E para o senhor eu presto minha continência, meu General!”
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