quinta-feira, 21 de setembro de 2023

Tumulto e bate-boca na CPMI: Nikolas Ferreira enfrenta Jandira Feghali, rebate insulto da comunista e garante: ‘enquanto a gente tiver fôlego, vai desmentir essas mentiras aqui’


Durante a sessão da CPMI que deveria investigar os atos do dia 8 de janeiro, houve um bate-boca quando a deputada Jandira Feghali se revoltou com o discurso do deputado Nikolas Ferreira, que expôs a violência do discurso da extrema-esquerda, respondendo a um discurso de um deputado que havia afirmado que o discurso da direita incentivaria a violência. 

O deputado Nikolas Ferreira expôs um vídeo mostrando exemplos do discurso da extrema-esquerda, que não são considerados nas teorias apresentadas pela esquerda sobre o suposto discurso da direita que eles consideram “perigoso”. Ele afirmou que os lulistas não irão utilizar o tempo e o espaço da CPMI para atacar, de forma mentirosa, a direita, e afirmou: “a gente vai lutar até vocês pararem de nos rotular”. 

O deputado lembrou que as táticas utilizadas pela extrema-esquerda são antigas e visam promover a perseguição a grupos políticos, validando até mesmo a violência.[z64]  Ele disse: “não me venham com mentiras aqui, porque, enquanto a gente tiver fôlego, a gente vai desmentir essas mentiras aqui”. 

A deputada Jandira Feghali, então, ignorou a intervenção do presidente da CPMI, que lhe negou o direito de resposta, e interpelou o deputado aos gritos, chamando-o de “moleque”, ao que o presidente Arthur Maia disse: “nesses termos, não vou dar direito de resposta a ninguém”. Como o bate-boca prosseguiu, o presidente suspendeu a sessão. 

Com a “tomada” da CPMI pelo governo, a Comissão repete, inclusive com alguns dos mesmos personagens, a CPI da Pandemia, que ficou conhecida como “CPI do Circo”, que serviu principalmente para a perseguição política. Enquanto se recusou a investigar indícios de corrupção com os recursos enviados pelo governo federal para os estados e municípios, a CPI da Pandemia também não poupou esforços em humilhar pessoas e empresas que manifestaram apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, além de quebrar sigilos sem qualquer fundamentação, vazar dados sigilosos para a imprensa e ameaçar pessoas de prisão. 

O procedimento é o mesmo observado em inquéritos conduzidos em cortes superiores: matérias da velha imprensa atribuem um “rótulo” ou “marca” a um grupo de pessoas, e isso é tido como suficiente para quebras de sigilos, interrogatórios, buscas e apreensões, prisões e confiscos. Após promover uma devassa nas pessoas e empresas, no que é conhecido como “fishing expedition”, os dados são vazados para a velha imprensa, que então promove um assassi* de reputações que dá causa a novas medidas abusivas. Conforme vários senadores já notaram, os procedimentos são, comumente, dirigidos aos veículos de imprensa independentes, em evidente tentativa de eliminar a concorrência, controlar a informação e manipular a população brasileira. 

Em um inquérito administrativo no Tribunal Superior Eleitoral, seguindo esse tipo de procedimento, o ministro Luís Felipe Salomão ordenou o confisco da renda de diversas pessoas, sites e canais conservadores, inclusive a Folha Política. A decisão recebeu elogios dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin.

A decisão não discrimina os conteúdos e atinge a totalidade da renda dos sites, com o objetivo de levar ao fechamento dos veículos por impossibilidade de gerar renda. Há mais de 23 meses, todos os nossos rendimentos são retidos sem qualquer base legal. 

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