Durante sessão do plenário da Câmara dos Deputados, diversos parlamentares questionaram sobre o paradeiro do ministro de Lula que está à frente da pasta que tem em seu nome os Direitos Humanos, após o ministro se recusar a se manifestar sobre os eventos ocorridos no Oriente Médio.
O deputado Marcel Van Hattem apontou: “aparentemente, o Brasil não tem Ministro dos Direitos Humanos. O Silvio Almeida está sumido — sumido! — desde os ataques (...) Aos israelenses, e não só a eles, mas também a brasileiros que estão no território de Israel, o Ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, não se manifestou. Ele já deve ter renunciado ao cargo. Sumiu! Não há nada, nenhuma postagem na rede social”.
O deputado prosseguiu: “Eu não preciso nem descrever, até porque eu não seria bom nisso, num momento em que as imagens abundam nas redes sociais e nos meios de comunicação tradicionais sobre o que está acontecendo na Faixa de Gaza e no território de Israel, (...) mais de mil mortos já, tudo em virtude de um grupo, que Lula, aliás, teima em não mencionar nas suas declarações”.
Van Hattem afirmou: “Celso Amorim, então, nem se fala. O conselheiro para relações internacionais de Lula tenta colocar a culpa desses ataques ignóbeis, covardes, na falta de uma suposta solução dos dois Estados israelense e palestino, que há anos, há décadas, o próprio Estado de Israel e também lideranças palestinas têm buscado fazer de fato acontecer, mas grupos *** e outros não permitem que aconteça, porque eles oprimem as suas populações”.
O deputado lembrou que o governo Lula não se manifesta sobre esses grupos e disse: “Concluo fazendo aqui uma exortação para que o Ministro dos Direitos Humanos honre o cargo que ocupa, porque a sua exoneração não saiu no Diário Oficial até o momento, portanto, continua ocupando aquela cadeira na Esplanada dos Ministérios, pois há brasileiros sofrendo os horrores desses ate*** aos cidadãos de todo o mundo, israelenses, sim, mas também brasileiros que hoje, desalentados, querem deixar aquele país e precisam pelo menos ouvir uma palavra de solidariedade daquele que é o Ministro dos Direitos Humanos no nosso País”.
A deputada Adriana Ventura, por seu turno, manifestou profunda indignação com os fatos no Oriente Médio, dizendo: “não estamos falando de ato de guerra, nós estamos falando de violação ao princípio básico humano, que é a preservação da vida”. Ela afirmou que os atos observados são absolutamente inaceitáveis, apontando que não é possível “passar a mão na cabeça” daqueles agentes, e contrastou: “E o Lula parece que gosta de fazer isso, né? Fez isso quando o Irã quis entrar no BRICS, e ele apoiou; fez isso quando o Irã baixou o navio dele aqui, e ele deixou o navio aportar; fez isso quando recebeu Nicolás Maduro. Nós não podemos apoiar ditador e t***”
Ventura disse: “Todo mundo está vendo o que está acontecendo em Israel. Já há mais de 1.200 mortos. É a pura barbárie. E essa conversinha, cheia de platitudes e frases que não querem dizer nada, sem condenar te**, é uma vergonha para o nosso País. (...) Eu peço encarecidamente para aprovarmos, sim, uma moção de repúdio, porque é muita hipocrisia chamar de t*** o que aconteceu em 8 de janeiro e ficarem todos quietos nesse caso, o Ministro dos Direitos Humanos do Brasil, o Presidente Lula, a Esquerda”.
O deputado Luiz Lima se indignou com o silêncio conivente da esquerda. Ele disse: “É uma vergonha para o povo brasileiro, é uma vergonha que o povo brasileiro tenha um Governo que não se manifeste”
Luiz Lima disse: “Eu faço um apelo para que tanto o Ministério da Justiça… O Ministério da Justiça, eu tenho que lembrar, tem um Ministro que favorece a política partidária, infelizmente. E o Ministro de Direitos Humanos, Silvio Almeida, também não se pronunciou.
Eu tenho vergonha hoje. A minha filha estava em Israel há 2 semanas, na cidade de Netanya. Ela poderia ter perdido a vida, assim como toda a seleção brasileira júnior de natação, se estivesse essa semana em Netanya, que é uma cidade que corre risco”.
O deputado comparou com a atitude da extrema-esquerda no caso do crime contra médicos no Rio de Janeiro. Lima disse: “Não houve nenhum ato de repúdio em relação ao Comando Vermelho do Rio de Janeiro. É um silêncio ensurdecedor da imprensa. Aquela narrativa não colou. Nenhum Deputado aqui de Esquerda subiu para fazer um ato de repúdio em relação ao Comando Vermelho”.
O deputado Paulo Bilynskyj explicou como os fatos ocorridos no Oriente Médio expuseram a verdadeira face da esquerda brasileira. Ele disse: “O que vivemos nesse final de semana foi uma barbárie, foi um ataque covarde e criminoso. Cadê o Ministro dos Direitos Humanos? Cadê a imprensa chamando o Ha** do que ele realmente é? Ter**** para eles são as velhinhas da Esplanada”.
O deputado explanou: “essa inversão de valores da Esquerda ficou muito clara. Esse é o ponto que eu quero que todo mundo reflita.As máscaras cada vez mais têm caído. Nesse final de semana, uma grande máscara em cima da mídia criminosa, em cima do "partido do amor", veio ao chão. A Esquerda é criminosa, é antissemita, é pró-ter*****. A Esquerda quer a morte, ela estimula e comemora. E foi isso que eles fizeram. Enquanto o Ocidente buscava auxiliar as vítimas dos atentados **, a Esquerda comemorava até silenciosamente. Vocês vão saber de quem eu estou falando: de todos aqueles esquerdistas que não tiraram 1 segundo para pedir paz, para pedir segurança, para repudiar o terr***. Aquele que se omite, deixa claro qual é a sua posição. Nós sabemos qual é. O amor voltou. Comemorando o sangue de civis inocentes, ficou claro para todo brasileiro quem é que está do lado certo da história”.
A deputada Rosangela Moro lembrou a importância do uso das palavras e apontou: “Causa-me surpresa o Presidente da República não usar a palavra ter** para se manifestar a respeito desse grupo, diferentemente do que ele chamou as pessoas que praticaram atos de vandalismo aqui em Brasília e no Rio de Janeiro, quando chamou esses cidadãos de ter***. Ele não usa essa expressão para se referir a esse grupo que está cometendo atrocidades contra os civis em Israel”. A deputada acrescentou: “Causa surpresa também, Sr. Presidente, nenhuma palavra do nosso Ministro dos Direitos Humanos, Silvio de Almeida, para prestar solidariedade e fazer a defesa dos direitos humanos, cuja pasta deve, por atribuição legal, defender. Não podemos ficar em silêncio vendo essas atrocidades acontecerem”.
Rosângela Moro lembrou que o silêncio não é exclusivo do presidente e de seu ministro da pasta de Direitos Humanos. Ela disse: “O mesmo silêncio vem também do Ministro da Justiça, o Ministro Flávio Dino, que não se pronunciou sobre a resolução dada pelo tribunal do crime, um estado paralelo no Rio de Janeiro, depois da ex** sumária de médicos que estavam só participando do congresso e tendo um momento de recreação na orla do Rio de Janeiro. Não houve nenhuma palavra do Ministro da Justiça”. A deputada disse: “Esse ato do Rio de Janeiro mostra o quão nós, a sociedade, estamos reféns dos criminosos, dos traficantes. O narcotráfico toma conta do nosso País, e a segurança pública está muito tímida, muito negligente para enfrentar este problema, e para que nós brasileiros possamos sair na rua com tranquilidade, para que os nossos filhos, nossos médicos, nossos amigos possam participar de congresso”.
O deputado Osmar Terra afirmou: “Nós temos um processo civilizatório no mundo que nos trouxe até estes dias, e nos trouxe criando regras de respeito à dignidade humana. Nós vemos grupos atacarem a população civil da forma como foi atacada, sem respeito, sem nenhum respeito à dignidade das pessoas, matando pessoas, matando jovens”. O deputado descreveu os horrores perpetrados e afirmou: “Não existe ideologia, não existe causa nenhuma no mundo que justifique isso — não existe”.
Osmar Terra disse: “Eu posso discutir a questão da Palestina, posso discutir a questão de Israel, mas Israel foi vítima do ataque mais covarde que eu já vi nas últimas décadas. Havia quem estava filmando e rindo ainda. Portanto, eu acho que está na hora de nos posicionarmos e deixarmos aqui o nosso repúdio a esse tipo de ação. Se querem fazer guerra, não sejam covardes, não ataquem a população civil daquele jeito, olhando nos olhos e ma**** o as pessoas. Eu quero deixar aqui o meu repúdio”.
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