O senador Magno Malta divulgou, pelas redes sociais, um vídeo em que mostra sua visita à Irmã Ilda, senhora que fazia orações nos acampamentos e se tornou um símbolo das pessoas que foram presas em massa a mando do ministro Alexandre de Moraes. Emocionado, o senador relatou que a casa de Irmã Ilda lembrava-lhe a casa da mãe.
Magno Malta lembrou que era o dia 5 de outubro, em que foi promulgada a Constituição . Ele disse: “Eu nem soube que haveria essa audiência pública no Senado, uma audiência de comemoração, e as autoridades estavam lá, autoridades do Judiciário, para comemorar… eu não sei o quê. Não tem nada para comemorar”.
O senador afirmou: “São 35 anos de uma Constituição, e, infelizmente, estamos vivendo momentos muito difíceis, onde não há respeito entre os poderes, respeito à lei… mas aprouve a Deus que fosse hoje, no dia dos 35 anos, que nós estamos nessa luta pela liberdade, pelo respeito às pessoas, à dignidade, ao direito de se manifestar diante de tanta injustiça que tem acontecido no país”.
Magno Malta afirmou que o povo não perderá o foco e a esperança em Deus, e apontou que a irmã Ilda tornou-se um símbolo de oração pelo país e pela nação”.
O senador relatou: “E nós estamos vivendo um momento muito importante: a senadora relatora dessa CPMI, Eliziane Gama, me telefonou. Eu atendi o telefone, e ela disse: ‘Sabe quem eu encontrei?’ Eu disse: ‘não’. Ela disse: ‘Encontrei a irmã Ilda. Abracei ela, senti Deus na vida dela. É uma mulher de Deus. Me abraçou forte’”.
Magno Malta contou a resposta que deu à senadora Eliziane Gama: “Eu disse a ela: ‘sabe quantas irmãs Ildas estavam presas? Mais de mil. Então, se você sentiu Deus na vida da irmã Ilda, se você sentiu a presença de Deus, pense nas outras, de oração, que amam esse país, que pagaram e ainda pagam, por uma injustiça’”.
O senador afirmou: “E eu senti sinceridade nas palavras dela quando se referiu à senhora, e acho que foi um momento de Deus. Deus usou exatamente, um momento muito importante, para que ela pudesse ter esse encontro com a senhora. Ela disse que a senhora abraçou ela com carinho, com respeito, e ela sentiu Deus. Quando a gente sente Deus, a gente é compungido a ter misericórdia, a ter sensibilidade, a ter humanidade, a ter amor. E lembrar os dias dos pequenos começos, principalmente quem conhece a Palavra. A Bíblia diz que quem conhece e abandona não será tomado por inocente. Então… ela conhece. Eu estou muito feliz de estar aqui com a senhora hoje”.
Enquanto a CPMI, sob a relatoria da senadora Eliziane Gama, ouvia uma miríade de pessoas sem qualquer relação com os atos do dia 8 de janeiro, centenas de pessoas, homens e mulheres, permaneceram em presídios após serem presas em massa a mando do ministro Alexandre de Moraes. Quando saíram dos presídios, essas pessoas passaram a ser submetidas a “medidas cautelares” que limitam suas liberdades pessoais e seus patrimônios, e agora estão sendo julgadas sem direito ao devido processo penal, e sendo condenadas a penas superiores às de criminosos contumazes. Famílias estão sendo devastadas e reduzidas à miséria. Essas pessoas não foram ouvidas na CPMI, nem tampouco seus familiares, embora todos sejam afetados.
A violação de direitos de crianças e violação ao sistema acusatório, com o Ministério Público sendo ignorado, já se tornaram comuns no país, com a permanência e expansão dos inquéritos políticos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal. Crianças tiveram suas casas invadidas desde 2019 e até mesmo seus equipamentos eletrônicos apreendidos, em meio às buscas e apreensões, ordenadas sem qualquer indício de crime, que, muitas vezes, tiravam todos os bens eletrônicos de famílias e privando as crianças até mesmo das aulas remotas durante a pandemia. Crianças foram separadas de seus pais e mães, ou de seus avós, afastados da família em prisões políticas ou no exílio. Outras crianças ficam, na prática, presas com seus pais, que não podem deixar a casa e não têm meios de sustento para prover atividades para os filhos. Algumas crianças viram seu pai perder até mesmo o movimento das pernas devido a um estranho acidente enquanto estava preso por crime de opinião. Outras crianças sofrem com as consequências econômicas dos bloqueios de bens e confiscos a que suas famílias são submetidas, além do ass*** de reputações promovido pela velha imprensa.
Há mais de quatro anos, o ministro Alexandre de Moraes conduz, em segredo de justiça, inquéritos políticos direcionados a seus adversários políticos. Em uma espécie de “parceria” com a velha imprensa, “matérias”, “reportagens” e “relatórios” são admitidos como provas, sem questionamento, substituindo a ação do Ministério Público e substituindo os próprios fatos, e servem como base para medidas abusivas, que incluem prisões políticas, buscas e apreensões, bloqueio de contas, censura de veículos de imprensa, censura de cidadãos e parlamentares, bloqueio de redes sociais, entre muitas outras medidas cautelares inventadas pelo ministro.
O mesmo procedimento de aceitar depoimentos de testemunhas suspeitas e interessadas, e tomar suas palavras como verdadeiras, se repete em diversos inquéritos nas Cortes superiores. Esses depoimentos, “relatórios” e “reportagens”, produzidos por pessoas interessadas, embasam medidas extremas contra conservadores, sem qualquer chance de defesa ou acesso ao devido processo legal.
A Folha Política já teve sua sede invadida e todos os seus equipamentos apreendidos. Atualmente, toda a renda do jornal está sendo confiscada a mando do ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, com o aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Há mais de 27 meses, todos os rendimentos de jornais, sites e canais conservadores são retidos sem qualquer base legal.
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