terça-feira, 3 de outubro de 2023

Senador Cleitinho se exalta, expõe vídeo com declaração de ministro de Lula e resume resultado da CPMI: ‘gera despesa pro país. Gera desinformação’


Durante a sessão da CPMI que deveria investigar os atos do dia 8 de janeiro, o senador Cleitinho fez um contundente discurso em que mostrou que a Comissão foi ao mesmo tempo inútil e nociva. Ele iniciou questionando os motivos para convocar o depoente do dia, um ruralista, lembrando que ele era acusado de financiamento de atos, mas estava com as contas bloqueadas. Cleitinho disse: “A CPMI aqui, pessoal, é para a gente falar sobre os atos do dia 8. Quem financiou, quem foi omisso, quem foi... Espere aí, se é para os que financiaram o dia 8 e a conta dele está bloqueada desde novembro, como é que ele financiou alguma coisa no dia 8? Vamos focar no dia 8, vamos focar no dia 8, atos do dia 8, CPMI dos atos do dia 8!”. O senador afirmou: “Se a conta dele está bloqueada desde novembro, ele não financiou nada no dia 8, pô! A gente tem que ser mais sério aqui”. 

O senador Cleitinho rebateu a narrativa de “golpe de estado”, mostrando um vídeo do ministro de Lula explicando que não houve tentativa de golpe de estado. Ele disse: “infelizmente, a Relatora não está aqui neste momento agora, mas é só para a gente separar o joio do trigo, porque ele mostra aqui que não teve característica nenhuma de golpe, gente, para falar que foi golpe de Estado o tempo inteiro no dia 8. E aí tem pessoas sendo condenadas a 16, a 15 anos. E aí? Isso aqui é golpe de Estado? O Ministro da Defesa falando que não é golpe de Estado e repetindo novamente. Esse Ministro foi indicado pelo Lula? É do Governo Lula?”.

O senador lembrou ainda que pessoas que tinham relação direta com os atos do dia 8, flagradas no interior do palácio em meio à quebradeira, não foram chamadas. Ele mencionou a ativista Ana Priscila Azevedo, que não foi convocada pela CPMI. Cleitinho disse: “Eu pedi milhares de vezes pra gente convocar ela, porque até ela fala: "Missão dada é missão cumprida". Lá ela não teve coragem de falar quem mandou dar a missão. Mas ela deixou bem claro que o Presidente Bolsonaro não patrocinou nada, não financiou nada, e não esteve... Nada a ver com o dia 8”. 

O senador se revoltou com o achaque ao depoente. Cleitinho disse: “eu queria falar agora aqui pro depoente que está aqui hoje, aqui, falar pra ele que ele é a geração de riqueza deste país junto com os funcionários dele, junto com o trabalhador. Geração de despesa está aqui. Isto aqui é que gera despesa pro país. Gera desinformação, gera encheção de saco. Estamos aqui desde antes de outubro falando isso aqui e não resolve nada. Aí vem trazer um cidadão aqui que é trabalhador, empreendedor, que gera mais de cem empregos, que os cem trabalhadores... É a geração de riqueza deste país. Fica aqui apontando o dedo na cara dele. Ele que é o patrão da gente, ele paga imposto rigorosamente em dia, pra pagar o salário da gente aqui, pra ficar aguentando encheção de saco dos outros aqui”. 

Dirigindo-se ao depoente, Cleitinho disse: “acalme o seu coração. Você aqui é geração de riqueza. Você aqui é que faz este país desenvolver, este país andar. Isto aqui não faz nada andar. Isto aqui, pelo contrário, faz é ter despesa, encheção de saco. Resolver o problema do país, ninguém quer. Isto aqui, pra falar de fundo eleitoral para aumentar, todo mundo se une, e vamos abraçar todo mundo e vamos aumentar o fundo eleitoral. Agora, pra resolver o problema do povo e defender o povo, aí divide, quer dividir pra conquistar”. 

Investigações seletivas estão comuns no País. No Supremo Tribunal Federal, o ministro Alexandre de Moraes conduz inquéritos sigilosos contra apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em um desses inquéritos, a sede da Folha Política foi invadida e todos os equipamentos do jornal foram apreendidos. Após a Polícia Federal atestar que não havia motivos para qualquer indiciamento, o inquérito foi arquivado a pedido do Ministério Público, mas o ministro abriu outro inquérito de ofício e compartilhou os dados do inquérito arquivado. Atualmente, a renda do jornal está sendo confiscada a mando do ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, em atitude que foi elogiada pelos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Há mais de 27 meses, toda a renda de jornais, sites e canais conservadores está sendo retida, sem qualquer base legal. 

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