Durante sessão da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, que ouvia o depoimento do ministro de Lula, Flávio Dino, o deputado Delegado Éder Mauro relembrou ao ministro que, enquanto seu ministério se ocupa de perseguir opositores políticos, vários estados estão apresentando problemas gravíssimos de segurança pública.
O deputado foi interrompido pelo aliado do ministro, que tentou impedi-lo de falar sob a alegação de que ele não poderia ouvir um palavrão. Após um tumulto, o deputado prosseguiu: “é uma pena que V. Exa., que tem o domínio, não consiga enfrentar os verdadeiros bandidos deste país. Aliás, procura sempre enfrentar e colocar na cadeia aqueles que se opõem a seu governo. Esse governo que o senhor diz, como o Lula, que é inocente, que foi condenado em várias instâncias”.
O deputado lamentou o uso da polícia federal como polícia política e ironizou: “Lamento que a nossa PF esteja vivendo o que está vivendo. Espero que minha casa não seja invadida amanhã de manhã pelos colegas da PF pelo que eu estou falando”.
Éder Mauro fez um apelo: “faça-se de homem, invada os morros e tome as armas de quem tem que tomar, e não dos cidadãos de bem como os CACs, como aqueles que registram suas armas para defender sua família, porque vocês não têm a coragem de enfrentar”.
O deputado ironizou ainda o “passe livre” que o ministro tem para entrar em áreas dominadas pelo tráfico, dizendo: “Isso ficou claro lá na Maré. O senhor sabe, não entrou com PM, nem com segurança nenhuma. O senhor desceu daquele carro de forma tranquila, balançando o paletó, e entrou, não foi 13 metros, nem 15 metros, entrou mais. Teve a gratidão do pessoal do morro, do pessoal do crime organizado, para participar”.
Delegado Éder Mauro explicou que o povo brasileiro conhece a realidade e sabe como funciona a entrada nos territórios. Ele disse: “um policial lá não entra sem receber tiro, se não for com grande aparato para poder enfrentar. E o senhor conseguiu. Aliás, os deputados que o senhor citou aqui fazem campanha no Rio com toda a autorização para entrar no morro. É claro! É que nem no MST. Tem deputada aqui que emprega mulher, e faz campanha, entra tranquilamente em qualquer lugar”. Ele acrescentou: “lá onde tem o CV, onde tem o PCC, o senhor entra livremente. Espero que não junto com a PF, que eu tanto me orgulho dela e que, lamentavelmente, está vivendo a situação que está”.
O deputado Delegado Caveira, que dividiu o tempo com o deputado Éder Mauro, iniciou afirmando: “é muito clara e evidente a incompetência do ministro Flávio Dino quando se trata de segurança pública. Vários problemas vêm acontecendo no Brasil. Várias pessoas estão sendo… tendo a vida ceifada, inclusive um médico, três médicos, ali no RJ, onde um deles, inclusive, é irmão de uma deputada aqui, do PSOL, dentre outros problemas. Já foi discutido aqui de todas as formas a incompetência do ministro Flávio Dino frente ao Ministério da Justiça, inclusive suprimindo as imagens do dia 8 de janeiro”.
O deputado explicou que, como o tema já havia sido tratado, faria ao ministro uma pergunta que não pôde fazer ontem, porque o ministro “fugiu” de sua convocação à Comissão de Segurança Pública. Ele explicou que forças policiais da União estão presentes para retirar cerca de 3 mil famílias de suas casas no estado do Pará, sem qualquer atuação de assistentes sociais ou indenização às famílias. Delegado Caveira questionou se a responsabilidade pelas mortes que possam vir a ocorrer será do ministro, de Lula, ou do governador do estado, por permitir a atuação da Força Nacional comandada pelo ministro.
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