terça-feira, 3 de outubro de 2023

Tumulto na CPMI: Lulistas tentam barrar depoimento de representante da Força Nacional e entram em confronto; Delegado Ramagem, Esperidião e Girão reagem


No início da sessão da CPMI que deveria investigar os atos do dia 8 de janeiro, houve um intenso tumulto quando o presidente Arthur Maia decidiu colocar em votação um requerimento de convocação de representante da Força Nacional. Trata-se de um dos pedidos que mais foram reiterados pela oposição, tendo em vista que havia um batalhão disponível para conter os atos de depredação, e esse batalhão permaneceu no prédio do Ministério da Justiça, sem agir para evitar as invasões e depredações. 

Quando o presidente Arthur Maia manifestou sua intenção, os parlamentares lulistas se manifestaram, de forma bastante estridente, para impedir a convocação, e pedindo a convocação de mais uma série de pessoas que não têm qualquer relação com os atos do dia 8 de janeiro. 

O senador Eduardo Girão parabenizou o presidente pelo respeito à população, que gostaria de ver alguma investigação dos atos do dia 8. Pouco depois, o senador Esperidião Amin apontou: “este momento é o momento mais eloquente desta CPMI”. O senador comparou a agitação dos lulistas à fábula em que uma criança grita que “o rei está nu”, ironizando os pedidos para não convocar pessoas relacionadas aos atos. 

Esperidião Amin apontou que o presidente Arthur Maia estava sendo movido pelo sentimento de vergonha que deveria atingir a todos da CPMI, e pediu que o requerimento seja levado a votação. Ele disse: “V. Exa. está interpretando o sentimento de vergonha desta CPMI, por não convocar quem estava lá. Não ser convidado a esclarecer? É uma vergonha. Podemos perder, mas não podemos nos omitir”. O senador foi aplaudido ao concluir. 

O deputado Delegado Ramagem, por seu turno, iniciou sua fala dizendo: “o que ficou comprovado é a disposição do governo para atrapalhar a investigação”. Ele lembrou que a CPMI já desvelou inúmeras provas de que havia 7 pelotões da Força Nacional no local que simplesmente não agiram. 

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