quarta-feira, 1 de novembro de 2023

Advogada que comoveu os brasileiros ao confrontar ilegalidades frente a frente com ministros do STF vai aos EUA para denunciar abusos de Moraes: ‘a gente tem como provar’


No Encontro Pela Liberdade, realizado na Crossbridge Church, nos Estados Unidos, e transmitindo pelo Coronel Gerson Gomes, as advogadas Larissa Araújo e Larissa Amaral relataram alguns dos horrores que presenciaram ao atuar na defesa das pessoas que foram presas em massa a mando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. As advogadas estavam nos Estados Unidos juntamente com a Associação dos Familiares das Vítimas do 8 de janeiro (ASFAV), levando uma denúncia às cortes internacionais sobre os abusos e violações de direitos praticados pelo Supremo Tribunal Federal, em especial pelo ministro Alexandre de Moraes. 

A advogada Larissa Araújo, que emocionou os brasileiros ao fazer a sustentação oral de um dos primeiros réus a serem “julgados” naquela corte pelos atos do dia 8 de janeiro, relatou que, nos casos dos réus do dia 8 de janeiro, seu trabalho vai além do de advogada para se tornar também uma espécie de psicóloga para ajudar as pessoas a lidarem com tamanhas injustiças. 

A advogada relatou o caso de um cliente que, mesmo em liberdade, sofre as consequências das “medidas cautelares” impostas aos réus do 8 de janeiro, sofrendo humilhações e vendo seu emprego em risco pelo uso da tornozeleira eletrônica. Larissa Araújo lembrou que, a cada vez que fala em público, apresenta um caso diferente, mas que todos os casos apresentados têm comprovação e documentação. Ela disse: “Tudo o que a gente fala aqui, tudo o que a gente traz aqui, a gente tem como provar. E é por isso que a gente está aqui falando. Inclusive, tem até um QR Code, e, se vocês apontarem as câmeras, vocês vão ter acesso ao relatório que os nossos colegas fizeram para ter acesso a todos os documentos, provas, tudo o que a gente tem juntado para provar, porque a gente só fala com provas, a gente só fala quando a gente tem como comprovar, porque aqui ninguém gera fake news”. Ela ironizou: “Então, a gente não pode ser preso por isso”.

Larissa Araújo relatou ainda que há pessoas que não estão no grande grupo dos presos em massa em frente ao QG, mas que simplesmente permanecem presas sem que sequer se saiba os motivos das prisões e das medidas cautelares. Ela relatou que há até mesmo casos em que duas tornozeleiras foram colocadas na mesma pessoa. 

A advogada Larissa Amaral, que falou em seguida, relatou que percebeu, ao trabalhar com os presos, que a perseguição vai além da política. Ela disse: “não é só uma guerra política, é uma guerra espiritual. Eu digo que todos, tanto os que foram presos, como os que estão trabalhando, foram escolhidos”. 

A advogada relatou que, quando teve que contar ao seu cliente que ele foi condenado a 17 anos de prisão sem cometer crime, ela se sentiu desamparada, mas se surpreendeu ao ver a convicção do cliente de que haverá justiça. Ela disse: “se eles estão fortes, há dez meses presos, é porque é Deus. Larissa Amaral relatou: “quando o Aécio foi condenado a dezessete anos..  que eu fiquei, não só eu, como todos, ficam muito arrasados, e eu falei: meu Deus, como é que eu vou chegar com ele e dar uma palavra de conforto? É difícil você levar 17 anos sem praticar nenhum crime. Apenas por estar lá dentro, apenas por querer praticar a opinião, que a própria Constituição garante a você. Mas quando cheguei lá, para minha surpresa, ele estava muito seguro. Ele falou: “Doutora, a justiça vem porque Deus é justo”. Ela disse: “Ele está forte. Por que eu estou aqui fora, alimentando, dormindo, estou com a minha família, vou fraquejar? Jamais. Então, se a gente veio aqui é porque desistir não é uma opção”.

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