Durante seu discurso na sessão solene de homenagem ao ex-presidente Jair Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Espírito Santo, o senador Magno Malta enfatizou a importância da luta política em meio a tempos difíceis. Ele disse: “Nós estamos vivendo dias muito difíceis. Os dias são trevosos para nós, brasileiros. Nós estamos todos enlutados”.
O senador mencionou a aprovação da “reforma” tributária de Lula e explicou como o texto visa consolidar uma ditadura comunista no Brasil. Magno Malta disse: “ontem nós votamos uma malfadada…. o Apocalipse do Brasil, a chamada Reforma tributária, que é um compêndio comunista”
Malta prosseguiu: “É muito difícil pra nós saber que essa reforma foi um fechamento. O Brasil não mudou de presidente; mudou de regime. E o fechamento do regime foi ontem”. O senador lembrou que a aprovação só foi possível graças a parlamentares que se elegeram com discurso conservador mas se uniram ao governo Lula. Ele disse: “Cinco que se diziam da base de oposição. Cinco que se elegeram, viraram senadores usando o ‘Deus, pátria, família, liberdade’, tendo apoio de padres, centros espíritas, de evangélicos, principalmente. Essa oposição, que o povo sonhava tanto que ia ter no Senado”.
O senador disse: “sabe por que foi aprovado? Porque cinco da oposição votaram a favor. Os argumentos, os mais esdrúxulos e os mais irresponsáveis que já vi na minha vida. Por puro interesse pessoal, por ganhar um cargo agora, para o presente. Ministério, Caixa Econômica Federal. E me engana que eu gosto. Vai lá no Twitter e diz “Eu vou votar porque fui convencido”. A oposição! Foi ministro do presidente Bolsonaro”.
Magno Malta foi aplaudido ao dizer: “Com quem nós temos que contar? De quem nós precisamos? Só do povo”. O senador leu uma lista dos parlamentares que se declaram cristãos e que votaram junto com o governo Lula, e prosseguiu: “O cerco ideológico se fechou. Criaram um caldeirão chamado de “comitê financeiro”. Todo o dinheiro arrecadado no município, desde o IPTU, vai tudo pra Brasília e cai dentro de um caldeirão que quem for amigo do Rei vai ganhar uma barra de ouro do caldeirão. Quem não for amigo do rei, vai ganhar uma cesta básica. Nós temos um pouco mais de 20 estados. Um poder central comunista poderá controlar a todos e o povo viverá como Cuba. Uma casta privilegiada. É assim que nós viveremos. Esse é o socialismo. Essa esquerda vai fechar indústria, vai fechar o comércio. Qual é o comércio, qual é o setor de negócios que aguenta 42%? Uma mula de sete cabeças, uma mula de sete cabeças. Nós precisamos de um milagre”.
O senador disse: “Mas a minha palavra é de esperança. Não percam a esperança. Acreditem em quem fez a promessa e continue acreditando na promessa. Não troquem, não vendam seus valores. Nós estamos indo para um processo eleitoral agora. Os oportunistas apareceram. Eles estão à flor da pele. Eles agora são ‘Deus, Pátria, família, liberdade’. Mas nós não temos mais tempo. E, aliás, não tem como nos enganar. Nós sabemos de fato quem é quem. ‘Fulano é forte’, Assunção. Forte? forte é Deus. ‘Fulano é forte’. Nossa, o sistema tá todo junto. É o mesmo sistema que rasgou a constituição e deu elegibilidade, depois de ser impeachmada, à Dilma. Lewandowski. Ele rasgou a Constituição dentro do Senado. E agora o mesmo sistema coloca Jair Bolsonaro - É a primeira ironia que o mundo assistiu: Um homem ficou inelegível sem cometer um crime. Os traficantes, os corruptos, os lavajateiros, os filhos da Odebrecht, os filhos da Queiroz Galvão, aqueles que vêm o nome com apelido estão todos soltos e elegíveis. Mas Deus, enquanto dormimos, cuida de nós e os olhos do Senhor estão sobre nós, e as mãos do Senhor não são tolhidas aqui”.
O senador afirmou: “eu creio que em 2026 Jair Bolsonaro terá condições e será o presidente da nação brasileira. Que Deus abençoe o Brasil. Parabéns. presidente, Será uma guerra agora em 2024, e vamos lutar ela com todo e qualquer daqueles que nunca abriram mão de valores e princípios e não se acovardaram em nenhum momento”.
Magno Malta mencionou a presença de pessoas com tornozeleira eletrônica, vítimas de perseguição política, e lembrou as visitas que fez às pessoas que foram presas em massa a mando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Ele lembrou a primeira vez que foi ao presídio da Colmeia: “Tinha 300 mulheres. Segregadas. E a primeira mulher que gritou o seu nome, ‘Onde é que está o meu presidente?’ está ali, com a tornozeleira na perna. Nós temos orgulho de você. Lá em cima tem mais, presidente. Lá em cima tem mais”.
A Constituição Federal determina, em seu art. 5º, inciso LIV, que “ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal”. No entanto, pessoas foram presas em massa e têm seus direitos e bens restringidos sem qualquer respeito ao devido processo legal. O ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, mandou confiscar, em decisão monocrática em inquérito administrativo, a renda de canais e sites conservadores, como a Folha Política.
A decisão do ministro, que recebeu o respaldo e o apoio de Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin, confisca toda a renda dos canais, sem qualquer distinção segundo o tipo de conteúdo, o tema, a época de publicação ou qualquer outro critério. Toda a renda de mais de 28 meses de nosso trabalho é retida sem qualquer justificativa jurídica.
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