Em seu discurso ao ser homenageado na Assembleia Legislativa do Espírito Santo, o ex-presidente Jair Bolsonaro relembrou sua trajetória e apontou que, na eleição de 2018, “aconteceu uma ‘falha do sistema’ e nos elegemos presidente da República. Lógico que o sistema tentou me tirar de combate. Mas a facada não foi maior que Deus. Sobrevivemos, nos elegemos”.
Bolsonaro disse que não é possível mudar as coisas de uma hora para a outra e afirmou: “nós vamos começar a mudar o Brasil”. O ex-presidente desmentiu uma série de narrativas sobre seu governo e pediu aos cidadãos que reflitam sobre seus votos. Ele disse: “quando o cara vota com o coração, está errado. Ele tem que votar com a razão, para que ele possa cobrar, depois, atitudes, com razão. O que nós tememos hoje? Tememos o comunismo. O que é o comunismo? É ser igual na miséria”.
O ex-presidente lamentou a aprovação da “reforma” tributária de Lula e disse: “esse pessoal do PT não são adversários, não. São inimigos. Quem quer roubar a dignidade dos teus filhos, quem quer roubar a sua propriedade privada, quem quer roubar sua liberdade, você não pode tratar como adversário político. São inimigos!”
Bolsonaro disse: “dá para mudar o destino do Brasil. Cada um de nós, antes de reclamar, olhe no espelho e veja onde você errou. E vamos em frente. No nosso meio, aparecem alguns traíras, mas vão ficando para trás”.
O ex-presidente lembrou os perseguidos políticos, dizendo: “como dói meu coração ver, pelos quatro cantos do Brasil, pessoas usando tornozeleira eletrônica sem ser bandido, gente ser condenada. (...) O que está acontecendo com o nosso Brasil?”. Bolsonaro disse: “Tem instituições que podem reagir, que têm que reagir. O bem maior que nós temos é a nossa liberdade”.
Bolsonaro lembrou ainda que ele próprio é alvo de perseguição, tendo sido declarado inelegível, e ironizou: “um processo por fake news - não tem isso no Código Penal. Não tem nada de corrupção como ocorria no passado e voltou a acontecer agora. Lamentavelmente, tudo isso voltou. Vamos pagar um preço caro por isso”.
O ex-presidente questionou: “me tornaram inelegível por quê? Por me reunir com embaixadores? Eu não me reuni com bandidos no Complexo do Alemão. Na segunda vez, por ter ao lado o Luciano Hang; eu não estava com bandidos do meu lado”. Bolsonaro explicou: “Querem uma eleição sem concorrente. O puxadinho chamado TSE decide quem pode disputar uma eleição majoritária. Isso é democracia? ‘Cala a boca, senão eu te prendo’”. Bolsonaro acrescentou: “está servindo, tudo isso, de vacina para nós. Milhões de sementes foram plantadas em todo o Brasil. Se amanhã eu cair, outros assumirão essa posição”.
O ex-presidente mencionou os eventos que estão ocorrendo em Israel e em outras partes do mundo e alertou: “para que isso não aconteça aqui, nós não podemos dar poder para esse pessoal de esquerda, que, repito: não são adversários, são inimigos. São inimigos do Brasil”. Bolsonaro disse: “Vamos ser uma grande nação. Nada pode nos acovardar”.
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como a Folha Política. Toda a receita de mais de 28 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin.
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