quarta-feira, 1 de novembro de 2023

Deputada Adriana Ventura denuncia ‘Justiça a serviço da política’ e pede ação do Congresso: ‘esta Casa protege bandido’


Da tribuna da Câmara, a deputada Adriana Ventura repercutiu a notícia de que a OCDE suspendeu o processo de entrada do Brasil na instituição, em virtude da volta da corrupção e da impunidade. A deputada afirmou: “de novo, volta a debate o que conversamos muito ontem neste plenário, que é o maior problema do nosso País e que se chama impunidade. Aqui se pode roubar, pode matar, pode fazer o que quiser que não será preso, nada acontece. Aliás, às vezes, pode-se até ser preso, mas será solto depois. Sei que nós temos vários problemas que geram muitas vezes o desvio de pessoas dos caminhos corretos, mas não é com impunidade que combatemos isso”.

A deputada disse: “É uma vergonha! É uma vergonha que o nosso País não debata de maneira madura, de maneira correta o que podemos fazer para prevenir problemas e combater a corrupção, porque isso causa uma insegurança jurídica enorme, as consequências dessas decisões são nefastas. E nós questionamos se a Justiça funciona neste País”.

Ventura enfatizou que, além da impunidade nos casos de corrupção, a OCDE pediu medidas para impedir a politização da Procuradoria-Geral da República, além de medidas contra a perseguição política por parte do Judiciário e do Ministério Público. A deputada disse: “Que vergonha! Que vergonha a nossa Justiça a serviço da política, inocentando quem é culpado, soltando bandido, protegendo quem enfia a mão no dinheiro público! É uma vergonha! E nós precisamos cuidar disso”.

Adriana Ventura lembrou que o Congresso tem responsabilidade, dizendo: “precisamos discutir o fim do foro privilegiado, porque todos são iguais perante a lei. Aqui não há bandidinhos de estimação, não. E precisamos discutir prisão após condenação em segunda instância, porque existe bandido solto que está há 10 anos enrolando processo. Esse é o meu apelo. Temos que voltar a discutir isso. Esta Casa protege bandido, e nós não podemos fazer isso”.

Pouco depois, a deputada denunciou também a hipocrisia da extrema-esquerda, exemplificando com a alegada “defesa das mulheres” no governo Lula. Ela lembrou que Lula vem demitindo as ministras mulheres e substituindo-as por homens e disse: “Eu não estou vendo ninguém criticar aqui o Lula misógino, machista, entregando a mulherada assim, a cabeça a prêmio. Não corta nenhum Ministro homem. Está tirando as mulheres assim, a cabecinha a prêmio”. Ela disse: “Todo mundo sabe que transparência este Governo não tem nenhuma. Agora, hipocrisia de fingir que defende mulher tem, porque nós estamos vendo o oposto”. 

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como a Folha Política. Toda a receita de mais de 28 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. 

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