A deputada federal Carla Zambelli divulgou um vídeo em que relatou aos seus eleitores o que disse em seu depoimento à Polícia Federal. Zambelli ironizou a velha imprensa, apontando que, mesmo tendo concedido uma entrevista coletiva logo após o depoimento, tinha certeza de que as informações corretas sobre o depoimento não seriam divulgadas.
Zambelli rebateu uma série de narrativas que foram espalhadas pela velha imprensa sobre o suposto conteúdo do inquérito em que é investigada e explicou que o principal tema do inquérito era a invasão de sistemas do Conselho Nacional de Justiça, com a inclusão de mandados de soltura e um mandado de prisão para o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, invasão que foi assumida pelo hacker Walter Delgatti.
A deputada detalhou os encontros e as conversas que teve com o hacker, bem como o encontro do hacker com o ex-presidente Jair Bolsonaro e as propostas apresentadas por ele para, alegadamente, contribuir com a segurança do sistema eleitoral.
Carla Zambelli relatou ainda que há uma investigação sobre pagamentos recebidos pelo hacker em torno da época de seu depoimento à CPMI, quando ele só respondeu às perguntas de parlamentares de esquerda e se recusou a responder aos parlamentares de direita.
A deputada explicou que não se manifestou antes para não adiantar seu depoimento e relatou que sofre ameaças constantemente. Ela disse: “a gente enfrenta uma esquerda que é muito odiosa, a gente sabe que eles falam em amor mas só sabem pensar em ódio, a gente sabe que eles defendem a paz mas defendem o Hamas”.
Carla Zambelli relatou o sofrimento de sua família ao longo do processo e disse: “é um pesadelo que espero que esteja chegando ao final. Eu acho que se eu não tivesse tanto Deus no coração, tanta confiança e fé nEle, eu teria enlouquecido, já”
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como a Folha Política. Toda a receita de mais de 28 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin.
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